segunda-feira, 3 de agosto de 2015

José Alves do Amaral

João Amaral, Jéssica Amaral e José Amaral (foto).

Publicado originalmente no site Osmário Santos, em 01/07/2013.

José Alves do Amaral
Por Osmário Santos.

José Alves do Amaral nasceu a 22 de março de 1951 na cidade de Paulo Afonso / BA. Seus pais. Lindolfo Alves do Amaral e Emília Alves Ferreira.

O pai trabalhou como construtor de obras em Pernambuco; em seguida, trabalhou na Chesf na Bahia. Também morou na cidade de Itabaiana onde nasceu Antônio e Lindolfo. Dele aplica em vida o conhecimento, o caráter e personalidade. “Ele tinha uma visão muito ampla da vida apesar de ter somente o 1º grau.

De sua mãe, uma pessoa muito dócil,educada e educada e amiga teve quatro filhos: João Alves do Amaral, Antônio Alves do Amaral, Lindolfo Alves do Amaral e José Alves do Amaral. Com ela além da forte personalidade, aprendeu a ter paciência e seu lado cativante.

Com a professora Célia na inauguração do colégio Castelo Branco em 1970, estuda por um período o curso ginasial concluído em Pernambuco, na cidade de Arcoverde. A professora era muito severa e com ela a palmada comia” ( risos).

Com mais um tempo o pai leva a família para a cidade de Caruaru. Na nova cidade ele passa um tempo. Depois cai fora e a mulher e os filhos continuam na cidade, onde permanece por nove anos. “ Foi em Caruaru que iniciei no movimento estudantil. Estudei na Escola 7 de Setembro,e depois no Colégio José Leão e no Colégio Caruaru da rede estadual de educação”.

Em Caruaru o primeiro emprego trabalhando num bar onde passa o tempo de um ano. “Por incrível que pareça tinha o nome de Cacique”. Ao sair começa a fazer pequenos trabalhos. Ajudava ao meu avô que tinha um pequeno negócio na feira e quando estava chateado da vida, ia vender bala em porta de circo, vender laranja em frente ao campo de futebol e a tomar conta de carro. Depois, minha mãe decide voltar coma família para Aracaju e meu pai volta a trabalhar na construção civil. Novamente fomos morar no Santo Antônio, agora, na Avenida Armindo Guaraná, onde tinha uma série de cabarés”.

Na continuidade dos Estudos José Alves começa a estudar no Colégio Atheneu que tinha a professora Maria Augusta Lobão como diretora. “Ali conheci muita gente boa e entre elas a poetisa Fátima Botto.

“Começo a participar de festivais, a exemplo do Festival Nordestino de Poesias, realizado pelo famoso e saudoso colunista social João de Barros”. Registra que e conquistou o 2º lugar do Concurso de Poesia

“A fase final aconteceu numa noite de sábado e teve uma confraternização com os poetas nordestinos no bar da Cascatinha, onde conheci um grande líder estudantil de Pernambuco, Laércio Cintra. Nessa noite falei com ele e na mesma noite ele desapareceu”.

Num momento que esteve desempregado ocupou o tempo com boas leituras na Biblioteca Estadual de Aracaju na Praça Fausto Cardoso. “Foi quando conheci Luiz Antônio Barreto”.

Tem passagem pela rádio Cultura no setor administrativo,onde conhece os radialistas Jairo Alves, Gilson Rollemberg, Reinaldo Moura, Gilvan Fontes Evandro Castelo.

Na antiga rádio Difusora passa a trabalhar na condição de controlista. Ali tive um problema com proprietário do Café Aragipe. Certo dia fechando a rádio às 4h da manhã, esqueci de colocar o gingle do Café Aragipe e antes de deixar a emissora aparece o proprietário. Me perguntou se eu era o controlista e os motivos de não ter colocado no ar o seu anuncio. Disse que tinha esquecido e ele respondeu que pagava e coisa e tal. Daí boteio gingle direto até de manhã. Daí a bronca aconteceun por conta do diretor”.

No jornal Gazeta de Sergipe um tempo na redação e depois desistiu. “ Só foi por aprendizado.

No Diário de Aracaju aprendeu a fazer diagramação. Depois passa pelo Jornal da Cidade onde conheço os jornalistas Eugênio Nascimento, Adilberto Souza e outros. Mais antes passei a beber essa boa turma do JC no bar do Sapatão”.

Em 1974 por um ano estuda no Colégio Agrícola. “ Uma experiência muito boa. Fiz um curso com 36 pessoas, formados 19 . Fui o único que foi trabalhar na SUDAP - na Saúde Veterinária Animal”.

Faz com sucesso vestibular para o curso de História da UFS e cola grau e conquista espaço em vários colégios. Ensinei no Colégio 24 de Outubro da rede estadual e Tobias Barreto em São Cristóvão.

No teatro sergipano monta um espetáculo com texto do poeta Amaral Cavalcanti que é apresentado na penitenciária estadual e no cinema na cidade de Cedro de São João que ficou lotado.

É um dos fundadores do Grupo Imbuaça. “ Eu, meu irmão Antônio Amaral, Pierre, Dora, Marcos, Malrelina e mais uma equipe. A estréia aconteceu na praça do bairro Siqueira Campos”.

Por 33 anos trabalhou na antiga Energipe e na Energiza. Hojé está aposentado.

Criou o Grupo Musical Cataluzes em 1982. “ Eu, meu irmão Antônio, Waldrei e Cláudio. Comecei na música junto do saudoso Henrique Souza e do Wanderlei. O grupo já gravou três CD’s e mais tocado é o que tem música Cheiro da Terra.

É casado com Aldeci Lima Freire e tem uma filha: Jérsica Freire do Amaral.

Texto e imagem reproduzidos do site: osmario.com.br

Postagem originária da página do Facebook/GrupoMTéSERGIPE, de 28 de julho de 2015.

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