segunda-feira, 30 de abril de 2012

Luiz Antônio Barreto - "Cultura Como Opção de Vida"


LUIZ ANTONIO BARRETO – "CULTURA COMO OPÇÃO DE VIDA"

No dia 17 de abril último, Sergipe perdeu um de seus filhos mais ilustres: Luiz Antonio Barreto. Poucas foram as áreas do conhecimento das humanidades que não receberam a sua contribuição: a educação, a cultura, a história, a imprensa, a literatura, o folclore, entre outras.
Para Jorge Carvalho do Nascimento, diretor da Segrase e do Diário Oficial e coordenador geral do caderno “Memórias de Sergipe – Personalidades Sergipanas”, que retratou a vida de Luiz Antonio Barreto nas páginas do jornal Correio de Sergipe deste domingo (29.04), ele produziu uma obra que serve de importante fonte de referência e análise aos que desejam compreender a cultura brasileira, um homem que colocou a cultura como opção de vida. “A história de Luiz Antonio Barreto é múltipla e vária...Olhar para o seu legado é ficar diante de um amplo panorama no qual produção intelectual e ação cultural nunca se dissociam, posto que uma é movido pela outra, ao mesmo tempo que também a impulsiona, demonstrando o quanto ele foi capaz de correlacionar a reflexão com a realidade que viveu, pesquisando práticas da vida dos indivíduos e das instituições públicas e privadas, adequando sempre teoria e prática”, sentenciou.
Talvez o desejo de ter estudado a arte de Hipócrates, no início da sua juventude, venha explicar a admiração que possuía também pelos vultos da nossa Medicina. Em algumas de suas publicações, como historiador atento, levantou a biografia de diversos médicos, entre eles a de Augusto Leite, Lauro Porto, Benjamin Carvalho. Com Antonio Garcia, por exemplo, Luiz teve uma convivência fraterna e muito próxima, por anos a fio, quer seja na Academia de Letras, no Conselho de Cultura ou na Fundação Joaquim Nabuco. Juntos criaram o Encontro Cultural de Laranjeiras e organizaram diversos fóruns e simpósios.
Mais recentemente, ele idealizou e coordenou o Projeto “Memoráveis Sergipanos, de Ontem, Hoje e Sempre”, que contou com o patrocínio da Unicred Aracaju e que, na sua primeira fase, homenageou dez personalidades sergipanas, das quais seis eram médicos. Na elaboração do nosso Dicionário Biográfico de Médicos de Sergipe – séculos XIX e XX, lançado em 2010, Luiz Antonio forneceu informações valiosas. Não era incomum ele ligar a qualquer hora para transmitir uma informação que faltava, uma data, um local, uma realização...Pela sua notável contribuição, foi escolhido para prefaciar a referida publicação.
Luiz Antonio Barreto não só detinha o conhecimento do fato e das suas circunstâncias sociológicas e políticas, mas fazia questão de compartilhá-lo com todas as pessoas que desejassem a informação. Para mim, forma de agir era uma de suas maiores virtudes. Por ter colocado a cultura como opção de vida e produzido um acervo cultural imprescindível, Luiz Antonio Barreto deverá ter o seu nome incluído com destaque no panteão dos heróis sergipanos de todos os tempos.
Na minha opinião, portanto, foi de uma grande sensibilidade e sentimento de justiça a decisão tomada pelos seus amigos do antigo grupo Corecon, do qual ele era um dos mais assíduos participantes, e que nos dias de hoje se reúne todas as segundas-feiras à noite na Sociedade Médica de Sergipe. Na última reunião, ocorrida no dia 23 de abril, justamente na segunda-feira em que se celebrava na Catedral Metropolitana de Aracaju a sua Missa de Sétimo Dia, ficou decidido por unanimidade denominar o grupo, a partir de agora, de Fórum de Debates “Luiz Antonio Barreto”.
A Sociedade Médica de Sergipe também não poderia ficar omissa frente a uma perda tão sentida. Assim, fará publicar, na sua próxima revista, uma matéria especial sobre a vida de Luiz Antonio Barreto, com depoimentos de colegas e amigos que conviveram mais de perto com o inolvidável intelectual sergipano.

Por Lucio Antonio Prado Dias, da Academia Sergipana de Medicina


Postado original na página do Facebook em 29 de Abril de 2012.

domingo, 29 de abril de 2012

Mais Uma Homenagem a Zé Peixe (1927 - 2012)


Mais uma homenagem a Zé Peixe, reproduzida do Blog de Marcos Cardoso no Portal Infonet de 29.04.2012

No dia 30 de outubro de 2000, na Folha de S. Paulo, o jornalista Fernando Gabeira publicou o texto “O mar não está mais para a família Peixe”, um libelo contra a agressão do homem contra a natureza e uma homenagem ao amigo Zé Peixe, falecido na última quinta-feira, aos 85 anos. Vale reproduzir o texto aqui:

“Aracaju, para quem não conhece, ainda é uma tranquila capital do Nordeste. Novos e imponentes edifícios foram erguidos nos últimos anos, shoppings centers brotaram aqui e ali, como, de resto, aconteceu em todas as principais cidades do país.
Só que grande parte da Aracaju moderna foi conquistada aterrando os manguezais. As multidões que atravancam as galerias climatizadas das butiques, na verdade, são os vencedores pisoteando o túmulo de uma paisagem dilacerada para sempre.
A família Peixe, Zé e Rita, irmãos que nasceram nas primeiras décadas do século 20, ele nos anos 20, ela nos anos 30, contemplam assustados o rumo que o progresso tomou, soterrando as imagens da infância à beira-mar.
Zé Peixe, hoje com 74 anos, é o mais importante prático da história do Brasil. Conhece como ninguém a barra do rio Sergipe e consegue levar navios para um porto seguro, analisando ventos, prevendo o movimento das areias e, às vezes, jogando-se no mar bravio para achar a passagem.
Zé Peixe é uma lenda. Antes mesmo de morrer, virou estátua de bronze, mas rejeita a idéia de se aposentar. Continua dormindo no chão, à espera de que o chamem para levar um navio a uma rota segura, ou salvar marujos e barcos perdidos. Ele salva mesmo. Não só porque é capaz de nadar 11 km, mas porque se atira da altura de 17 metros, cerca de quatro andares, nas águas do mar.
Zé Peixe ainda mora na orla. Mergulha todas as manhãs, mas reconhece que a água está poluída com esgoto. Rita, que aos 15 anos salvou, ao lado do irmão, uma tripulação de um barco do Rio Grande do Norte, hoje só nada na piscina de sua casa.
A história da família Peixe é ligada aos manguezais de Aracaju. Zé conhece todos e previu o desequilíbrio que os aterros iriam provocar. Mas não conseguiu impedi-los. Vive para o mar, sai de manhã, volta no final da tarde, só come frutas e diz que, desde a Segunda Guerra Mundial, não toma banho de água doce. Olhando a pele curtida de sol e sal, você acredita nele. Zé e Rita Peixe nadam desde meninos. Nem se lembram se um dia aprenderam a nadar. Acham que já nasceram sabendo.
Num casarão velho em Aracaju, Zé Peixe costuma olhar os grandes edifícios e se lembrar dos manguezais da infância. Seu primeiro barco foi feito com um baú da família, pequena travessura que apontava para o destino no mar. Ele viu os corpos de náufragos de um navio, o Aníbal Benevolo, afundado por bombardeio alemão na Segunda Guerra. A partir daí, nunca mais ninguém se afogou perto dele.
Agora, não só os manguezais da infância foram embora. Os próprios navios foram desaparecendo a partir do grande impulso rodoviário da década de 50. A escolha do automóvel como símbolo da liberdade individual e dos shoppings centers como espaço de comércio e convivência mudou o horizonte. Zé Peixe ainda ensina ao seu neto os mistérios da barra do rio Sergipe, mas sabe que, há algumas décadas, o mar não está mais para peixe em Aracaju.
Conheci Zé Peixe em 96. Foi me esperar no aeroporto e tinha medo de não poder entrar, porque estava descalço. Só usa sapatos aos domingos, para entrar na missa dominical. Desde o meio da década, interesso-me por ele e penso na importância de preservar suas memórias.
Zé Peixe vive no casarão da família e todos os seus papéis, com medalhas, títulos e diplomas, estão num quarto cheio de poeira e bolor, alguns já literalmente estraçalhados. Isso tem um lado bom, porque ele percebe que consegue sobreviver às suas próprias memórias, que vão se acabando enquanto ele continua firme, nadando de uma praia para outra, levando tudo o que precisa num plástico colado ao calção.
Para o Brasil, no entanto, era fundamental que encontrássemos alguma maneira de preservar a memória desse homem que assombrou vários capitães estrangeiros. Um russo chegou a pedir que o detivessem quando estava para se lançar ao mar.
Achou que Zé Peixe estava se suicidando, quando, na verdade, estava fazendo o que mais gostava de fazer: jogar-se dos navios que levava para fora da barra e voltar nadando como um menino dos manguezais.”

Postagem original na página do Facebook em 29 de Abril de 2012.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Alberto Carvalho (1932 - 2002), com Ludwig Oliveira

Foto do álbum de Ludwig Oliveira, registro do "lançamento do livro "Leonardo Bernini e Outros Poemas" (com ilustrações), em 1999 na Biblioteca Epifâneo Dórea".


"Alberto Carvalho, que nunca esqueceu sua origem itabaianense, atuou na imprensa sergipana. Ele foi autor de uma página literária na antiga Gazeta de Sergipe e também crítico de cinema. Ele também foi bancário do Banco do Brasil, agência Aracaju; professor na antiga Faculdade de Ciências Econômicas e autor de vários livros que imortalizaram seu nome... O professor Alberto Carvalho nasceu em Itabaiana, no dia 3 de novembro de 1932. Fixou residência em Aracaju em 1945, após ter concluído o primário. Alberto foi o primeiro itabaianense a tornar-se professor da Universidade Federal de Sergipe, tendo iniciado suas atividades em 20 de outubro de 1964, na antiga Faculdade de Ciências Econômicas". (Trecho extraído do site noticias.universia.com.br ).

Postado originalmente na página do Facebook em 26 de Abril de 2012.

Professor Zé Maria e Seu Programa "O Mirante"


Professor Zé Maria

"...Prefixo de "O Mirante", programa que não perdia todos os domingos..." (AM)


Postagem original na página do Facebook em 14 de Setembro de 2011.

Ponte da Atalaia Antes da Duplicação


Postagem original na página do Facebook em 24 de abril de 2012.

"Um Homem Chamado Peixe"


 "Um homem de 1m60m, pesando uns 50 quilos, meio curvo, descalço, pele curtida de sol e sal, as calças amarradas por um cordão, ele tem o nariz de águia, mas, na verdade, é um peixe - Zé Peixe, lendário prático do porto de Aracaju - SE que, aos 74 anos, ainda nada 11 quilômetros e, no meio de ondas gigantescas, conduz os barcos à saída da barra. Convivendo com sua estátua, erguida a alguns quilômetros de sua casa, Zé Peixe ganhou muitas medalhas por salvar náufragos e navios e sua história correu o mundo, porque tinha o hábito de saltar 17 metros do alto do navio e voltar nadando para a praia..."  (Trecho do site minhahistoria).

Continue lendo clicando no link http://www.minhahistoria.com.br/peixe/

Postagem original na página do Facebook em 26 de abril de 2012.

Zé Peixe (1927 - 2012)


Postagem original na página do Facebook em 26 de abril de 2012.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Imediações do Mercado, Antigamente Conhecida como "A Zona"

Centro Comercial nas imediações do Mercado. Aqui na década de 50/60 ficavam os famosos Cabarés.
Postagem original na página do Facebook  em 24 de abril de 2012.

Homenagem ao Sr. Otaviano Oliveira de Souza

HOMENAGEM AO MEU QUERIDO PAI "OTAVIANO OLIVEIRA DE SOUZA"


22 de Março de 2012. Hoje quero aqui no Grupo Minha Terra é Sergipe, homenagear meu querido pai, Sr. Otaviano Oliveira de Souza. Se vivo estivesse, completaria nesta data de hoje 88 anos de existência, mas há dez anos atrás partiu para a eternidade. Farmacêutico por mais de cinquenta anos, dedicou sua vida na sua querida cidade de Riachão do Dantas, a atender e medicar todos os seus conterrâneos, não importa de que classe social, sempre com responsabilidade, zêlo e dedicação para com o próximo. Homem íntegro, querido por todos, sempre pautou sua vida na criação dos seus filhos, e olhe que não foram poucos, vinte e cinco bocas para criar, educar, e colocar no mundo pessoas honradas. São eles, Wanderley, Wellington, Aroldina, Wagney, Wolney, Agna Lúcia, Acácia, Aracely, Aurélio, Aurélia, Albertino, Alberto, Agnes, Ivolândia, Ivana, Alinete, Fabiano, Otaviano Filho, Otaciana, José Albérico, Miguel, Ivolene, Nissinha, Ivan e Isorélia. Graças a Deus todos vivos, uns residindo na capital Aracaju e outros na cidade que ele adotou para viver sua vida. Homem de palavra, simples, humilde, morreu pobre em patrimônio, mas milionário em caráter, dignidade, virtudes que deixou para todos os seus filhos seguirem. Quando ingressou na política em meados dos anos 60/70, foi Vice-Prefeito de Riachão do Dantas, numa época que a política era acirrada, violenta, mas mesmo assim sempre foi fiel, sempre honrou com seus compromissos, pensando tão somente no povo sofrido da sua querida Riachão. Candidato ao cargo de Prefeito enfrentou sozinho os caciques políticos da época de cabeça erguida, sem fazer nenhum inimigo, perdendo a campanha por pouco mais de oitenta votos, e encerrada a apuração foi carregado nos braços pela população como se tivesse ganho a disputa, enquanto que no lado vitorioso nem festa teve, e o Sr. Otaviano continuou na sua luta, jamais largou sua profissão de farmacêutico que tão dignamente exerceu, chegando a ser chamado pelos seus conterrâneos de "o médico de Riachão" pela sua dedicação em atender a todos, qualquer hora do dia ou da noite. Como reconhecimento de tudo isso, quando veio a falecer, seu sepultamento foi o maior já ocorrido naquela cidade, acompanhado por uma multidão de gente que foi dar o último adeus ao médico dos pobres e dos ricos, ao médico da mulher parida, do vaqueiro, do agricultor, do mendigo, do feirante. Obrigado meu querido pai pelos ensinamentos transmitidos, desde quando por lá residia, até os meus 10 anos de idade, em plena infância, deixava de brincar com os amigos para lhe ajudar a vender remédios na farmácia, a arrumar os medicamentos nas prateleiras para no dia da feira (sábado), dia de maior venda, o povo humilde daquela cidade encontrasse a farmácia arrumada, organizada, limpa. O tempo passou e vendo seus filhos crescerem, precisando estudar num colégio melhor, aluga uma casa em Aracaju e manda minha mãe com todos, na época sete filhos virem residir na capital, para estudarem no Colégio Estadual Atheneu Sergipense. Valeu Sr. Otaviano, a minha benção e até breve.


Wagney Aragão Souza

Postagem original na página do Facebook em 22 de março de 2012

José Barreto Fontes, "O Barretão"


O ‘Barretão’ era uma “figura”, muito inteligente, sempre bem humorado e bastante irreverente. Um dia deste, estava eu a contar a sua filha, Laura Cecília Fontes, um fato que presenciei quando trabalhava no Cartório Quinto Ofício, na Década de 70: ‘Em meio ao expediente, por volta de umas dez horas da manhã, eis que chega ao Cartório o “Barretão”, para tratar de um assunto com tio Aminthas, ao sair, passando pelos funcionários, ia dizendo, podem ir embora, o expediente acabou. Ficamos sem entender, mas para surpresa de todos, ao passar pelas portas de entrada, o Barretão baixou as duas portas onduladas, fechando o Cartório em pleno horário de expediente. Foi uma gargalhada só'.

Postagem original no Facebook em 13 de setembro de 2011.

"Dudu do Cartório: O Guardião da memória de Japaratuba"

"Dudu do Cartório: O Guardião da memória de Japaratuba"
Autor de “Japaratuba: da origem ao século XIX”

"Mas quem é Dudu do Cartório, este cidadão cuja trajetória se confunde com a história de seu tempo naquela cidade. Vamos transcrever a Nota Biográfica retirada do livro citado:

“Eduardo Carvalho Cabral nasceu no dia 23 de setembro de 1948 na cidade de Aracaju. No início de 1949 se mudou com a família para a cidade de Japaratuba, onde viveu toda infância e grande parte da adolescência. Na casa paterna, começou a amar as artes. Leu seu primeiro livro, conheceu a música, a pintura e passou a se interessar por história, ouvindo sobre acontecimentos que, antigamente teria se passado em Japaratuba.
Estudando em Aracaju, teve acesso a Biblioteca e Arquivo Público do Estado e também ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, onde passava grande parte do seu tempo pesquisando sobre o seu município. Guardou consigo um vasto material para ser utilizado em seu trabalho.
Permitiu Deus que Eduardo Carvalho Cabral voltasse para Japaratuba e assumisse os cartórios do 1º e 2º Ofícios do Distrito Sede da Comarca, além de, por períodos alternados, o Cartório da 11ª Zona Eleitoral. Com isso, passou a guardar um acervo incalculável que serviu para a concretização do seu sonho.
O computador ajudou, pois assim, seria possível inserir matéria nova sem ter que rebater como se fazia com a máquina de datilografia. O certo é que o trabalho foi feito e, agora, servirá para pesquisa e avaliação daqueles que tiverem acesso à obra literária.”

[Do site tribunadapraiaonline de Claudomir Tavares]

Postagem original na página do Facebook em 24 de abril de 2012.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Tabelião José Campos de Souza


Aproveite tudo de bom que a vida pode lhe proporcionar.
Ao cair da tarde, lá estava ele no Cacique Chá, relaxando apos estafante dia de trabalho. Jose Campos de Souza (tabelião do Cartório Segundo Ofício) conhecido por todos como D. Jose Campos ou simplesmente Zé do Cartório, sempre na costumeira mesa e acompanhado de um bom charuto ou de um cachimbo recheado com fumo de primeira qualidade.
Quando as primeiras luzes do centro da cidade começam a trabalhar, era hora de ir ao encontro de sua amada família. Morava em uma casa na Rua Santa Luzia, o numero da casa era o mesmo da placa do fusquinha vermelho, outro reduto adorado. Em época de ferias escolares dos filhos, veraneava na Atalaia, lá sua rotina mudava um pouco, já a caminho da zona sul, comprava pães, passava rapidamente em um orfanato perto do Corno Velho e lá fazia a alegria na ceia das crianças.
Bom marido, excelente pai, extraordinário avô, exímio amigo, companheiro e conselheiro. Não negava atenção a quem quer que fosse. Quem não o conhecia, poderia jurar ser um Coronel. Perfil de quando da prestação do serviço militar e posterior aquisição de patente de Oficial da Reserva não renumerada.
Amante da boa leitura, também tinha outras paixões: o Direito, a Justiça, a Boemia, o Radioamadorismo e o Rotary Clube.
A serenidade mascarava a alegria e foi assim que ajudou e a muitos orientou. Não tinha apegos e acreditava que o ser humano vem ao mudo para se ajudar, o restante são conseqüências naturais do caminho escolhido de cada um.
No fim dos anos setenta, com pouco mais de 50 anos, o grande coração lhe pregou uma peça e o levou. Deixou saudades, e lá se vão 35 primaveras, o vazio que ficou foi totalmente preenchido pela essência do exemplo do seu caráter.

Texto escrito por Marcelo Jorge Neto mais velho de José Campos

Postagem original na página do Facebook em 24 de abril de 2012.

Amado, Alberto Carvalho, Jusué, Paulo, Ibarê

Foto acervo Paulo Roberto Dantas Brandão

“Esta foto é de julho de 1996, em comemoração aos 20 anos de formatura da turma de Economia. No Cacique, Amado, Prof. Alberto Carvalho, Josué Modesto, eu, Prof. Ibarê de costas. Sei que Goiszinho entre alguns outros colegas estava presente. Alberto Carvalho foi o paraninfo da turma”. (Paulo Brandão).

Postagem original na página do Facebook em 22 de abril de 2012

Historiador Silvério Leite Fontes

"Um Misto de Acanhamento e Audácia...": Reflexões em Torno da Identidade Sergipana 
(1910 - 1930).

"O ilustre historiador, Silvério Leite Fontes defendeu a ideia de que não podemos pensar a identidade do sergipano sem compreender o seu complexo de “inferioridade” e os mecanismos de compensação desse sentimento. Diz ele que desde os tempos coloniais há a consciência da inferioridade de Sergipe em relação à Bahia e diante do todo brasileiro. Segundo Fontes, “a insegurança psicológica do sergipano exige que seus nomes maiores sejam reconhecidos pelos outros, para, somente assim, calarem fundo na valorização própria”. O autor quer dizer que os nomes dos sergipanos que se projetaram fora do Estado ficam na memória coletiva sergipana...". (Do blog aracajuina de Rose Almeida).

Continue lendo clicando no link abaixo:

Postagem original na página do Facebook em 23 de abril de 2012

Antiga Casa de Show Augustu's na Coroa do Meio, Aracaju

Postagem original na página do Facebook em 21 de abril de 2012.

Bairro Siqueira Campos, Antigo Aribé em Aracaju

"Localizado entre às Avenidas Rio de Janeiro e Maranhão, o Bairro Siqueira Campos fica na direção da zona Oeste, sendo um dos bairros mais populosos da cidade, más há inúmeras lojas, e o comércio local é intenso. No passado o bairro também já foi chamado de Aribé, nome que até hoje algumas pessoas usam para se referir ao bairro. La você vai encontrar, Clínicas, Hospitais, Supermercados, Parque, Praças, Mercado, Escolas, a antiga Estação de Trens, e muitas lojas, além de moradores solícitos e bem humorados". (Do site viveraracaju).

Postagem original na página do Facebook em 23 de abril de 2012.

domingo, 22 de abril de 2012

Mafuá no Mercado Thales Ferraz

Apresentação do Grupo Mafuá no Mercado Thales Ferraz durante a I Virada Cultural de Aracaju. Foto: André Teixeira.

Postagem original na página do Facebook  em  22 de abril de 2012.

Memória da Imprensa Sergipana - PASCOAL D'ÁVILA MAYNARD


"Memória da Imprensa Sergipana - PASCOAL D'ÁVILA MAYNARD, foi um dos jornalistas mais atuantes da saudosa "Gazeta de Sergipe" de Orlando Dantas. Deixou viúva Rilná e cinco filhos: Pascoalzinho (Expressão), João Carlos, Augusto (Popó), Fátima e Tadeu". (AM).

Postagem original na página do Facebook em 28 de agosto de 2011.

Zé Barreto o “Zé da Suprema”.


"José Barreto fez escola no varejo de moda masculina em Sergipe, segmento em que até hoje é referencia com marcas fortes e consolidadas. Discreto, inteligente e respeitado, foi pai, avô e bisavô venerado... Deixa exemplo de tenacidade, generosidade e muita saudade também entre amigos que soube cultivar. Empresário e ser humano inesquecível..." (Osmário/Jornal da Cidade.net).

Postagem original na página do Facebook em 20 de abril de 2012.

O Chargista e Artista Plástico Edidelson

Edidelson Silva Chargista e artista plástico Trabalhou na Gazeta de Sergipe, Cinform e vários jornais alternativos. Ganhou três prêmios Banco do Brasil de Jornalismo. Participou de inúmeras exposições em artes plásticas onde auferiu alguns prêmios em Aracaju-SE, Salvador-BA, Brasília-DF e Santos-SP. Hoje assina as charges do Jornal do Dia, Gazeta New e ilustrações das campanhas educativas do Detran-SE, Ilustrou alguns livros, entre eles: "As peripécias do Esporte Sergipano" , do jornalista Joel Batalha, "Liberdade de imprensa ", do jornalista Claudio Nunes e "A lenda do Caju" do prof. Antonio Wanderley

Clique no link abaixo e conheça alguns dos seus trabalhos.

Postagem original na página do Facebook em 21 de abril de 2012.

sábado, 21 de abril de 2012

Antigas Salinas em Nossa Senhora do Socorro/Se

Antigas Salinas em Nossa Senhora do Socorro. Fotografia de Stivan Falud

"O município de Socorro, em termos minerais, é um dos mais ricos de Sergipe. Existe muito próximo à sede uma usina de salgema. Mas é o sal marinho que tem uma fantástica história. O município já chegou a ter mais de 380 salinas, sendo o maior produtor do Estado. Não é à toa que o nome do rio que separa Aracaju de Socorro é conhecido como Rio do Sal. O rio e as linhas de trem eram muito usados pelos produtores de sal. Hoje, apenas quatro salinas ainda resistem". (Fonte: Biblioteca IBGE. Postado originalmente no blog coisasdesocorro.net de Robson Bispo).

Postagem original na página do Facebook em 20 de abril de 2012.

Famoso Relógio Instalado no Meio da Rua

Largo da Praça Fausto Cardoso, antes de ser transformada em calçadão e seu famoso relógio. (Foto já postada aqui, mas essa me chamou atenção pela sua nitidez).

Postagem original na página do Facebook em 20 de abril de 2012.

Antigas Bodegas de Aracaju


Infonet Cultura - Reportagem publicada em 2009. Bodegas de Aracaju são retratadas em exposição

Mostra reúne fotos de antigas bodegas e mostra a transformação desses pontos comerciais ao longo dos últimos 35 anos. http://www.infonet.com.br/cultura/ler.asp?id=83428&titulo=cultura

Postagem original na página do Facebook em 23 de fevereiro de 2012.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Calçadão da João Pessoa, Destaque Para a CHIC (O Globo)

Antigo Postal da Cidade de Aracaju - Calçadão da João Pessoa

Do lado direito temos a "Óptica Barreto" e vizinho a "CHIC", com um luminoso do jornal "O Globo". Nessa época, a “CHIC” era a única distribuidora de Jornais, tendo como seu antigo funcionário o saudoso Moacir. Considerada o ponto de encontro dos amantes da leitura, políticos e intelectuais, tinha sua maior freqüência por volta das 16:30 h., quando chegavam os jornais do sul do país – isto quando não extraviavam, só chegando no outro dia.

Postagem original na página do Facebook em 20 de abril de 2012.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Joel Macieira Aguiar (1905 - 1995)


Foto reproduzida do blogdokeizer de Keizer Santos.


Joel Macieira Aguiar: Um maruinense apaixonado pelo Direito!
Texto: Keizer Santos
Imagem: Inventário Cultural de Maruim (Ver referências bibliográficas
Continue lendo, clicando no link abaixo:

Postagem original na página do Facebook em 18 de abril de 2012.

domingo, 15 de abril de 2012

Placas que Eram Afixadas nas Paredes do Antigo Cine Rio Branco

Placas que eram afixadas nas paredes do antigo Cine Rio Branco, em homenagens a grandes artistas que por lá passaram. Hoje encontram-se no Memorial da UNIT.Foto do Blog do Ricco - VISITA AO  MEMORIAL DA UNIT - http://blogdoricco.blogspot.com/

Postagem original na página do Facebook em 2 de fevereiro de 2012.
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=351516361534151&set=o.259696634059007&type=1&theater

Placas que Eram Afixadas nas Paredes do Antigo Cine Rio Branco

Foto do Blog do Ricco  - Visita ao Museu – Memorial da UNIT . blogdoricco.blogspot.com.br

Placas que eram afixadas nas paredes do antigo Cine Rio Branco, em homenagem a grandes artistas que por lá passaram, hoje se encontram no Memorial da UNIT.

Postagem original na página do Facebook em 2 de fevereiro de 2012.

sábado, 14 de abril de 2012

Colina da Saudade em Aracaju

Colina da Saudade, Aracaju, 15/08/2011. Foto Ana Libório
"... Diz o cartunista Jaguar que começamos a envelhecer quando passamos a encontrar os amigos em velórios. Acho que chegou a minha vez, pois fui duas vezes, em um mês, à Colina da Saudade, primeiro na despedida de Cleomar Brandi e agora na de Etelvino..." (Ana Libório)

Postagem original na página do Facebook em 13 de abril de 2012.

A Balsa


Foto: arquivo Fernanda Cabral.

Era um Pontiac (carro da G.M.), ano 1948, hidramático, ou seja, tinha uma caixa de marcha automática.
Só tinha dois pedais, um do acelerador, outro do freio.
Na coluna de direção a alavanca de marchas, com Ponto Morto, Drive com 1ª, 2ª, 3ª e 4ª marchas normais, L.O. com 1ª e 2ª marchas reduzidas e ré.
Hoje, é comum, mas em sua época, uma raridade.
Como as marchas de força engatavam bem e sem tranco, eram muito úteis quando faltava freio, ou na hora de dar “cavalo de pau”.
Era grande, imponente, grande grade cromada na frente, com pára-choques em aço inox escovados, faixas brancas nos pneus e em cima do capô a imagem do cacique Pontiac, chefe otawa que liderou importante insurreição na América do Norte ocupada por ingleses.
Olhado à distância parecia preto, mas de perto, com luz forte, percebia-se sua rara cor Azul Noite.
Só tinha dois no Estado, um do pai de Decinho Garcez, o outro a Balsa, adquirido por meu pai ao pai de Zé Goiamum (Zé Garcez), se não me engano.
Depois de anos de uso, a caixa automática pifou e foi preciso importar uma.
Demorou muito e, meu pai aproveitou para fazer um serviço geral de pintura e estofamento.
Quando ficou pronta, meu pai já tinha adquirido um Jeep Willys todo maceteado e a Balsa foi ficando na oficina, a ponto de não se identificar sua cor, de tanta poeira.
Tinha eu, na época, uns 18 anos e, fui ao meu pai e pedi o carro para mim.
Depois de alguma dúvida, concordou, mas com a condição de mantê-lo com minha mesada.
Sai aos pulos de alegria, mas logo cai na realidade, pois a bateria já tinha pifado.
Após muita negociação, ele pagou uma bateria nova e pude finalmente, trazer MEU CARRO, para casa.
Foi meu grande companheiro nas primeiras farras, primeiras aventuras sexuais e namoros.
Era pau para toda obra, chegando a fazer verdadeiros rallys com ele.
As outras turmas morriam de inveja, pois só os “Balseiros” tinham um carro.
Como consumia muito, meu pai trocou o carburador original, pelo famoso carburador “Pé preto” Chevrolet, mais econômico.
Mesmo assim, a despesa era demais para mim, que às vezes o deixava parado em qualquer lugar, por falta de gasolina e de dinheiro para comprá-la e, ficava usando minha Lambreta, até conseguir dinheiro.
Nos fins de semana, fazíamos uma vaquinha para a gasolina e ai, íamos para as festas na Balsa, que chegou a levar ate 18 pessoas, gente até na mala.
A minha avó Mariazinha, também me salvou muitas vezes, financiando a gasolina.
Quando estourava um pneu ou quando quebrava, era um problema ainda maior.
Minha salvação?
Torneirinho, mecânico amigo de meu pai, que condoído pela minha quebradeira, não trocava peças, e sim, dava um jeito e, não cobrava. Nunca o vi trocando peças.
Como pagava?
Quando me sobrava algum dinheiro, inventava algum conserto e ia à oficina aos sábados, ficava esperando até fechar e ia com ele ao bar da esquina beber cerveja e comer um torresmo especial que o dono do bar fazia.
Quanto aos pneus, eram aro16, raro de encontrar usado. Novo, nem pensar em comprar e de Jeep, também aro 16, era uma afronta usar.
A Balsa me fez passar por algumas situações inusitadas:
1ª – Como andava carregada, as molas traseiras cansaram e foi preciso arqueá-las. Ficou com a traseira muito alta e, não tinha condições para mandar corrigir.
Solução?
Uma noite na volta de uma festa, vimos um monte de pedras de construção com uma delas enorme. Foi preciso quatro de nós, para colocá-la na mala. Ganhou o apelido de carinhoso de “O Cisco”.
A Balsa ficou uma beleza, com a altura certinha.
Problema?
Quando fazíamos uma curva em velocidade, daquelas que ficava todo mundo olhando para trás, para ver se tinha arrancado uma faixa branca (era suposta), “O Cisco” corria para um lado e a Balsa ficava toda torta.
Solução?
Trocamos o dito cujo, por três sacos cheios de areia.
2ª – Só colocava gasolina aos poucos.
Certo dia, ganhei um dinheiro a mais e, todo prosa, parei no posto de Miraldo, na Praça do Palácio, e com a boca cheia, ordenei: Encha! Era a primeira vez que o fazia.
Saí da Praça do Palácio e ao chegar à esquina da Barão de Maruim, o tanque caiu, para meu total desespero, vendo toda aquela gasolina derramar.
3ª – No Tecarmo, a Petrobras estava fazendo o oleoduto, com uns tratores enormes entrando mar adentro, levando os tubulões que os rebocadores puxavam à medida que iam sendo soldados.
Distraídos, ficamos apreciando e, a maré enchendo.
Querendo vir embora, dei partida e a Balsa, não pegou.
Problema?
A Balsa por ser hidramática, só pegava “no empurrão” depois de atingir 40 Km/h.
Pedimos ao engenheiro, para um trator rebocar a Balsa, mas ele disse que só quando terminasse o serviço. Na última hora, a água quase chegando ao carro, ele autorizou, o trator rebocou o carro, que pegou e conseguimos nos safar.
4ª – Quando ficou mais velha, apareceu um buraco no piso, que nos dias de chuva molhava quem ia no banco da frente.
Resultado?
Com chuva, todo mundo queria ir no banco traseiro.
5ª – Saímos para caçar eu e Milton Barreto.
Na volta da caçada, um pneu furado.
Problema?
A Balsa não tinha macaco.
Escoramos o eixo traseiro com uma pedra, cavamos um buraco debaixo do pneu, fizemos a troca e depois penamos para tirar a Balsa de cima da pedra e de dentro do buraco.
6ª – Um dia vinha descendo a Barão de Maruim, e no trecho entre Lagarto e Arauá, ouvi o barulho de um ferro tilintar (blem, belém, bem, bem ,bem). Achei que tinha pisado em algum pedaço de ferro.
Qual nada. Ao fazer a curva para entrar na Rua da Frente, a Balsa desabou de um lado.
Peguei a Lambreta e fui procurar Torneirinho.
Diagnóstico?
A Balsa tinha na dianteira, um amortecedor, tipo relógio, que ficava em cima do chassis e desciam dois braços para a manga de eixo.
Pois bem, um desses braços tinha partido e causado o problema.
Perguntou Torneirinho: Não ouviu nenhum pedaço de ferro cair?
Lembrei do ferro tilintando seis trechos atrás e fomos procurar.
Depois, foi só desarmar, soldar e montar.
7ª- Fomos a uma festa na Rua de Frei Paulo, na casa de Sonia Centurion.
A rua não era calçada e, lá chegando, ao procurar estacionar no escuro, vi o que parecia ser uma graminha. Que nada, era uma vala enorme com um capinzinho enganador. A Balsa caiu dentro, ficando com uma roda traseira no ar.
A partir daí, apareceram uns estalos estranhos. Tinha partido o chassi e a lataria, tão forte, agüentou vários dias até que descobríssemos a origem dos estalos.
Já cursando a Faculdade de Medicina, ainda no tempo das Kombis de passageiro, era um abuso total, pois só andavam pelo meio da Avenida Barão de Maruim, porque não tinha buracos, expulsando todos os carros e, só respeitavam a Balsa, pois eu também só andava pelo meio da avenida e não abria para ninguém.
A concertista Maria Lívia São Marcos quando por aqui esteve para uma apresentação no Teatro Atheneu, tomou-se de amores por Sergio Garcia.
A Balsa era o meio de transporte para a farra, a concertista tocando bossa nova ao violão, e Célia (cantora paulista) cantando, para o nosso deleite.
Certo dia bateu o motor. Foi para uma oficina na Praça do Cemitério Santa Izabel, onde ficou alguns anos sem que eu conseguisse conserta-la.
Foi vendida e, nunca mais a vi.
Foi a responsável, entre outros motivos, pela união da nossa turma, sendo citada juntamente com os Balseiros, por diversas vezes, nas colunas sociais. Nunca vi isso, em lugar nenhum.
Os Balseiros:
Rapazes: Eu, Paixão, Duílio, Curvelinho, Chico Fontes Lima, Tadeu, Pedrito Barreto, Theobaldo, Tonho Rezende, Roberto Botelho, Roberto Paulista, Sergio e Renato Garcia, Toinho Barbulino, Tidê, Raul Rollemberg, Serjão, Virgilio, Douglas, Wilson Bolinha e Ivan.
Garotas: Tetê, Beth, Ângela, Fernanda, Nilva, Sandra, Nize e Soninha, Vivian, Eliana Chocolate, Ailse, Miriam e Júlia Garangau e Kátia Veloso.
A turma variava muito, pois alguns andavam conosco uma época, depois sumiam, voltavam e assim íamos levando.
Caso tenha esquecido de alguém, favor me lembrar.
Aracaju, 02/06/08
Guerrinha

Postagem original na página do Facebook em 6 de janeiro de 2012.

Amigos dos Anos 60 em Festa de Fernanda Cabral

Amigos dos anos 60 em festa promovida por Fernanda Cabral Guerra: Sérgio Ramalho, Duílio, eu, Paixão, Roberto Botelho...

Postagem original na página do Facebook  7 de janeiro de 2012.
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=194383927325409&set=o.259696634059007&type=1&theater

...Uma História Muito Emocionante


Conforme falei pra Fernanda Cabral Guerra, trago aqui um registro de um acontecimento da minha adolescência, em Aracaju, em 1966, que fiz numa postagem do meu blog, www.acantora.blogspot. com, em setembro de 2010, quando estava cantando no Bacalao em Sarasota, Fl. Agora estou aqui em Santa Fe, Texas, pertinho de Houston, desde o dia 16 de dezembro de 2011. Espero que apreciem.
Beijos, Namastê! :-D

MONDAY, SEPTEMBER 20, 2010

DE ARACAJU/1966 ATÉ O BACALAO SARASOTA: UMA HISTÓRIA MUITO EMOCIONANTE.

Quem pode prever neste mundo as conexões que poderão ocorrer em decorrência de um encontro, um evento, não é mesmo? Mas o certo é que nada, nada mesmo é em vão, nada é um puro acaso, disto não tenho nenhuma dúvida, e vocês verão porque sou enfática nessa afirmação, através da história que lhes conto à seguir, para explicar como estou hoje vivendo tudo isto aqui em Sarasota.

ERASMO E RAUL
Ora, tudo começou em 1966, em Aracaju/SE, quando eu tinha 14 anos de idade, numa tarde em que eu e um grupo de colegas decidimos "gazear" a aula no então GA, Ginásio de Aplicação da Faculdade Católica de Filosofia onde estudávamos, para irmos esperar Erasmo Carlos, Vanderléa e os Tremendões que chegavam naquela tarde para um show que seria à noite no Ginásio Charles Moritz, pertinho da casa onde eu morava, lá na Rua Senador Rolemberg.
Saimos todos numa camionete, a maioria de nós na carroceria, todos vestidos com o uniforme do colégio. Aquilo era mais do que emocionante para um grupo de adolescentes...rsrsrsrs...era desafiante, fantástico. Lembro de alguns que estavam neste grupo, e a maioria deles continua, até hoje sendo bons amigos: Douglas Mesquita, Clara Elisabeth Rolemberg, Ana Maria Barreto Lima, Armando Barreto, Claudio Sarmento, Sérgio Buarque, Conceição Pereira, e creio que mais alguns que não consigo me lembrar.
Pois é, e assim que chegamos ao aeroporto, eles já haviam desembarcado e estavam lá no Saguão, com algumas pessoas em volta, e nós conseguimos chegar até eles, e ainda houve tempo para autógrafos, e algumas palavras trocadas, com eles que foram super simpáticos. Bem, os Tremendões eram Raul, Régis e Rubinho, os músicos que acompanhavam Erasmo e Vanderléa também naquele show. Régis pianista, tocava um "órgão eletrônico", instrumento da moda para aquela época e estilo musical. Raul, baixista e o Rubinho, se não me engano tocava guitarra.
Logo em seguida eles entraram num "Simca Chambord" vermelho, conversível, e nós seguimos exatamente atrás, fazendo questão de chamar a atenção dos transeuntes e carros que por nós passavam para os nossos ídolos...rsrsrsrs...ERA O MÁXIMO!
Eles iriam se hospedar no Hotel Pálace, evidentemente, que era o melhor Hotel da época e no final do percurso teríamos que passar pela Rua João Pessoa, centro comercial, que naquela época ainda não era calçadão, e foi justamente ali, na Rua João Pessoa que vimos nossa Diretora, Lindalva Cardoso Dantas, olhando para nós como se não acreditasse no que via...e todos deitamos no fundo da carroceria da camionete, mas não tinha como ela não ter visto. Enfim, nossos pais foram chamados, eu fiquei de castigo e não pude ir ao show...mas valeu a emoção.

RAUL TREMENDÃO
Passados muitos anos, essa história tem seguimento quando, no ano passado, eu estava em Pompano Beach, abrindo a minha página do orkut, e vi uma publicidade da Rádio Pompano Beach, com uma foto de alguém que me pareceu muito familiar. Fiquei então sabendo que era uma rádio virtual, e o nome do dono da foto era Raul Tremendão, que me soou ainda mais familiar. Adicionei-o no orkut, e falei com ele por telefone, porque para mim seria muito interessante mostrar-lhe o meu CD para divulgar na Rádio. E lá fui eu na rádio, e quando cheguei e vi as fotos na parede, entendi quem era o Raul Tremendão, contei-lhe toda a minha aventura de adolescente, e, evidentemente ele não se lembrava, pois nós éramos alguns entre os milhares de fãs que eles tinham, mas riu muito. Raul se mostrou muito receptivo, e não somente gostou do meu CD e o toca até hoje na sua rádio, e se tornou daí pra frente um amigo muito querido.

RÉGIS MOREIRA
Ele me falou que Régis estava em Sarasota, falou-me sobre a cidade, fiquei então sabendo de todo o fascinante backgroud do Régis que viajou por diversos países acompanhando grandes nomes, tocando inclusive com Elis Regina no "O Fino da Bossa". Enfim, falei com ele por telefone, vim visitar Sarasota, me apaixonei pela cidade, e através dele conheci alguns músicos, e outras pessoas muito interessantes, e hoje aqui estou vivendo essa belíssima história. Até hoje só pude fazer apenas dois trabalhos com o Régis porque não conseguimos conciliar as agendas.
Aqui registro toda a minha gratidão à esses dois amigos, Raul e Régis, e deixo o convite para irem lá no www.radiobrazilusa.comconferir o belo trabalho do Raul.
E cada dia que passa aprendo e cresço não somente musicalmente, como pessoalmente.


Postagem original na página do Facebook em 7 de janeiro de 2012.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Luís Antônio Barreto - A Águia Lagartense

LUIZ ANTÔNIO BARRETO - A ÁGUIA LAGARTENSE Por Claudefranklin Monteiro Santos
‎"Jornalista, historiador, diretor do Instituto Tobias Barreto e ex-secretário de Estado da Educação e da Cultura de Sergipe, Luiz Antônio Barreto pertence à linhagem que orgulha o povo de Lagarto: a dos gênios..."

Postagem original na página do Facebook em 11 de abril de 2012.

Abelardo Romero Dantas (1907 - 1979)

"O nome de Abelardo Romero Dantas, segundo Assis Brasil, ao lado de José Maria Fontes (1908-1994), figura como o precursor das mudanças estéticas do Modernismo, chegadas ao Estado de Sergipe por volta das primeiras décadas do século XX. Consciente, Abelardo Romero já começava a brincar com os versos, sem respeito à métrica ou a qualquer padrão poético..." (Claudefranklin Monteiro Santos (2007).
http://historiaeculturadelagarto.blogspot.com.br/2007/09/abelardo-romero-dantas-lrica-e-prosa.html


Postagem original na página do Facebook em 11 de abril de 2012.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Clemente Freitas, O Fotógrafo e Cinegrafista de Estância


"...Clemente Freitas nasceu na cidade de Maruim, no estado de Sergipe, no dia 18 de janeiro de 1899, filho de Clemente Leopoldino Freitas e Josina de Oliveira Freitas. Faleceu na cidade de Estância, em 1º de janeiro de 1974, de pneumonia.
Era um fotógrafo amador, e o seu laboratório estava instalado na casa de propriedade da Fábrica Santa Cruz, que fica ao lado da Igreja do bairro Santa Cruz. Fazia diversas experiências na confecção de equipamentos, como ampliadores e tanques de revelação para filmes em cores. As experiências desenvolvidas por Clemente Freitas na revelação de filmes na bitola 8 mm, em cores e preto-e-branco, não atingiram boa qualidade. Todos os filmes eram mudos e realizados nas bitolas de 8 mm e 16 mm, em preto-e-branco e em cores.
Clemente Freitas fazia exibições de seus filmes nos seguintes locais:
Colégio Sagrado Coração de Jesus (Colégio das Freiras);
Colégio Diocesano;
Escola de Comércio, tendo, inclusive, colaborado para a sua fundação.
Na década de 60, Clemente Freitas fundou o Lions Clube de Estância, ao lado dos companheiros Antonio Pádua, Raimundo Luiz, Celso Oliva Sobral, Raimundo Juliano, José Lino Oliveira e José Milane. Ele gostava de criar pássaros e tinha o hábito de gravar o canto dos passarinhos no seu potente gravador Akai. Possuía, portanto, uma grande coleção de gravações de cantos de pássaros raros. Não bebia e não freqüentava bares. Era uma pessoa sistemática e bastante caprichosa em tudo o que desenvolvia. Apreciava a música clássica, possuindo bom acervo de discos...”. (Djaldino Mota Moreno*).

* Djaldino Mota Moreno é Coordenador do Núcleo de Sergipe do CPCB

Postagem original na página do Facebook em 12 de abril de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Avenida Rio Branco no Final dos Anos 20

"Direto do fundo, e bota fundo nisso, do baú. Av. Rio Branco, possivelmente no final dos anos 20 do século XX". (PRDB).

Postagem original na página do Facebook em  8 de abril de 2012.