domingo, 23 de agosto de 2015

Amaral Cavalcante



Fotos: Arquivo Amaral Cavalcante.

Publicado originalmente no Facebook/Sílvia Menezes Leroy.

"Conto 67 anos e os meus demônios estão exaustos."

"Amaral Cavalcante, quem quiser conhecê-lo um pouco vai ter que ler muito, tudo o que escreve, e talvez ainda seja pouco… Essa alma irrequieta não cabe em etiquetas. Um Amaral combativo pode revelar-se, o tempo de uma leitura, num texto conciso e percutante. Mas logo vem outro, confidencial, em tom menor, e é outro Amaral que ali está, sem fantasia. Há o Amaral provocador, o menino ferido, o crítico inteligente, o homem que não se ilude e nem por isso desiste de lutar, que se nutre da infância e do amor à vida, vive no presente e aposta num futuro que sabe incerto. Há o poeta que sabe traduzir o seu amor por homens, bichos e compoteiras coloniais, que se dá por inteiro em cada frase. Há o escritor que deseja ser lido e amado, mas tem um medo visceral de ser levado a sério. Um anti-herói comovido, macunaímico, profundamente sincero no seu modo de contar no mundo, é o meu amigo Amaral". (Sílvia Menezes Leroy).

Texto reproduzido do Facebook/Sílvia Menezes Leroy.

Postagem originário da página do Facebook/GrupoMTéSERGIPE, de 16 de agosto de 2015.

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