"Tobias Barreto de Menezes (07-06-1839/26-06-1889),
mestiço, pobre, nasceu na vila de Campos, província de Sergipe, e faleceu em
Recife, Pernambuco. Bacharel em direito pela Faculdade do Recife, foi
jornalista, advogado e deputado provincial. Destacou-se no campo da filosofia
por sua atuação polêmica contra o conformismo retórico. Questionou a concepção
de física social do positivismo, relacionou o conceito de cultura à
constituição de normas para a compreensão do social e do humano. Entendia a
metafísica como teoria do conhecimento divergindo profundamente do positivismo.
Admitia a liberdade humana como realidade não empírica. Defendeu o liberalismo
na política, a emancipação feminina e a libertação dos escravos. Foi uma figura
central na Escola do Recife, disseminando o pensamento filosófico alemão no
Brasil que, naquela época, sofria forte influência da cultura francesa. Foi um
importante pensador brasileiro no século XIX. O lado poético de Tobias é pouco
ou quase nunca lembrado no arcabouço literário brasileiro, no entanto sua
poesia possui um estro lírico envolvente e de sentimentos profundos, sem decair
no superficialismo ou clichês da fase condoreira do romantismo. As temáticas
sociais da época estavam sempre presentes nos seus poemas. Que Mimo (1874), O
Gênio da Humanidade (1866), Escravidão (1868) e Amar (1866) são algumas das
suas poesias mais famosas". (Do Blog sinfonicasergipe).
Postagem original na página do Facebook/Minha Terra é SERGIPE, em 29 de Março de 2012.
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