"Charuto, jogador campeão
pelo Cotinguiba em 1952 e 1957, tinha a fama de ser dono de um chute
potentíssimo, segundo o ex-Reitor da Universidade Federal de Sergipe, Professor
Alencar Filho, em seu livro Caleidoscópio, onde traça, de forma concisa, alguns
momentos importantes da vida futebolística deste que foi e continuará sendo
ídolo e ícone de várias gerações. Refere-se desta forma ao jogador:
“Transferiu-se para o Cotinguiba
Esporte Clube, em 13 de agosto de 1945, conforme Boletim de Transferência
protocolizado sob o nº 897. O maior chutador de todos os tempos. Esta era e
ainda é a sua fama. Chute forte e certeiro. Por isso seus adversários tinham um
medo horrível, verdadeiro pavor de fazer barreira quando ele ia bater alguma
falta. Quando ele “carimbava” um jogador, o cidadão tinha que sair de campo
para ser atendido tanto pelo massagista quanto pelo médico.
Ele costumava furar a rede quando
fazia um gol. Os morteiros lançados por Charuto durante um jogo realizado no
vizinho Estado de Alagoas resultaram em três gols… porém, o juiz só validou um.
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Pois bem, Charuto, em Sergipe,
conseguia essa incrível façanha. Ele fez três gols, mas o juiz só validou um
gol. Por quê? Porque o árbitro não sabia se a bola que havia furado a rede
tinha entrado por dentro ou por fora, tal era a força do seu petardo.” (Juvando
do Memória do Futebol Sergipano).
Postagem original na página do Facebook, em 10 de Outubro de 2011.
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