segunda-feira, 11 de maio de 2015

Murillo Melins - nostalgia das décadas de 40 e 50


Fotos: Alejandro Zambrana.

Livro "Aracaju Romântica que Vi e Vivi", é uma declaração de amor à cidade

Murillo Melins - nostalgia das décadas de 40 e 50

Quem admira ou simplesmente quer conhecer um pouco mais sobre a capital da qualidade de vida não pode deixar de ler ‘Aracaju Romântica que Vi e Vivi'. O próprio título já revela do que se trata a obra: um relato de um cidadão apaixonado pela cidade. O livro é uma verdadeira declaração de amor a Aracaju e foi escrito pelo memorialista Murillo Melins.

O saudosista autor traz, em mais de 300 páginas de pura nostalgia, um acervo de fotos históricas, locais e personagens importantes da capital sergipana. Fatos que marcaram a sociedade nas décadas de 40 e 50 e se tornaram história para quem vive na cidade são contados por Melins com muito carinho. "Me apaixonei logo que cheguei, vi Aracaju crescer. Quando vim morar aqui a cidade ainda era provinciana, onde todo mundo se conhecia, e foi se desenvolvendo aos poucos", lembra.

A descrição das mais famosas praças e monumentos da capital faz até os leitores mais desatentos se transportarem às primeiras décadas de uma Aracaju recém-urbanizada. Quem viveu esse momento romântico da cidade consegue sentir novamente os anos em que frequentavam o Cinema Vitória e os bailes de carnaval no Cotinguiba. Quem não alcançou essa época, se vê tão envolvido pela fiel descrição dos costumes e lugares, que fica até difícil imaginar o mês de dezembro sem as Feirinhas de Natal que o autor menciona.

Um dos aspectos abordados é o centro comercial, ainda em surgimento. NNO livro é detalhadamente descrito todo o percurso inicial do comércio e da economia de Aracaju que, desde então, não parou de crescer. O âmbito cultural também é narrado pelo autor, que faz uma relação dos principais pontos de encontro da sociedade aracajuana, e as festividades mais populares naquele período que, para Melins, foi a época de ouro. "Havia diversas festas na cidade, nas praças, nos clubes, todas muito animadas e com calor humano", conta.

O perfil da cidade traçado pelo livro retrata que, naquele período, Aracaju já era um lugar onde a qualidade de vida se destacava.

Embora não esconda a saudade da capital pouco urbanizada de antes, o autor declara seu carinho a todo momento. "Aracaju é uma cidade que eu vivi intensamente, uma cidade romântica que tem muita história, e um lugar bom de se viver. Eu amo Aracaju!", declarou.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Postagem originária da página do Facebook/GrupoMTéSERGIPE, de 8 de maio de 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário