Foto: Reprodução/TV Sergipe.
Publicado originalmente no G1SE., em 26/11/2014.
Músicos sergipanos falam do legado artístico de Clemilda
Cantora faleceu na madrugada desta quarta-feira (26).
Artistas destacam trabalho da forrozeira.
Para cantores, compositores e músicos sergipanos esta
quarta-feira (26), está sendo de despedida. Amigos dos palcos e de vida, falam
do legado deixado pela cantora Clemilda , que morreu nesta madrugada no
Hospital Primavera, em Aracaju, onde estava internada há quatro mese e
realizava tratamento contra problemas no coração e pulmão.
“Clemilda além de ter sido uma das maiores referências da
história musical produzida e desenvolvida em Sergipe, uma das artistas mais
importantes a nível de Nordeste e de Brasil. Considerando que Luiz Gonzaga
desenvolveu um trabalho na década de 50 e que reflete até os dias de hoje,
Clemilda desponta na década de 60 como uma das principiais interpretes da
música nacional a nível de Anastácia, Carmélia Alves, dentro do estilo, da
alegria e do bom humor se tornaram eterno em nossa memória. Por toda sua contribuição
por Sergipe, reconhecemos o seu valor para nossa cultura, o Museu da Gente
Sergipana está prestando homenagem a ela e o tradicional ‘Casarão da Clemilda’
. Um legado imensurável. Uma perda física, mas um ganho memorial pela sua
representação”, destacou cantora Amorosa.
“Perdemos a nossa grande representante da musica nordestina,
infelizmente os nossos ídolos estão sendo chamados por Deus. E essa nova
geração é mais comercial. Perdemos uma grande artista”, disse Valtinho do
Acordeon.
“Minha primeira relação com Clemilda foi através do rádio,
eu ouvia o programa de rádio ‘Forró no Asfalto’ quando Jerson Filho era vivo e
acompanhei as músicas que falavam de Propriá e os forrozeiros da época. Depois
de algum tempo, entrei no mundo da música e tive a oportunidade de está próximo
dela. Pra mim ela não vai embora, vai ficar por aqui, cantando. Clemilda será
sempre pra mim a ‘Madonna do forró’”, diz o cantor Antônio Carlos Du Aracaju.
“Minha relação com Clemilda sempre foi muito boa e quando eu
lancei meu primeiro disco em 1984, o primeiro programa que me apresentei foi no
‘Forró no Asfalto’. Eu saia de Carira com muito orgulho para gravar o programa
e nossa amizade ficou consolidada, uma pessoa maravilhosa. Estive no hospital
visitando minha amiga e é uma perda muito grande para a música mundial, com o
sucesso que até hoje marca nossos corações, “Prenda o Tadeu”, diz o cantor
Erivaldo de Carira.
“ Ela era uma grande pessoa e uma artista que serviu e
servirá de referência para os artistas sergipanos, que através da sua música
ela atuou de forma expressiva na difusão da nossa cultura. Que o seu trabalho e
legado se mantenham vivos na memoria de todos os sergipanos”, Vinicius Nejain
vocalista da banda Xote e Baião.
Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/se
Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, de 26 de novembro de 2014.
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