Histórico da APADA (Maria Lygia)
"De sua fundação, no dia 21
de junho de 1991, até a data em que a APADA foi reconhecida como empresa de
utilidade pública estadual e municipal, dois anos se passaram.
O seu surgimento ocorreu da
empatia de Maria Lygia Maynard G Silva, que ao levar sua filha aos diversos
especialistas e terapeutas exigidos por sua deficiência, deparava-se com várias
mães menos favorecidas, sem recursos ou orientações e, conseqüentemente, com um
sofrimento bem maior que o seu.
Desta forma, logo que se
aposentou, tratou de juntar algumas daquelas mães que encontrava nas clínicas e
consultórios e começou a conversar sobre a idéia de fundar uma associação,
através da qual muitas pessoas seriam ajudadas.
Como sugere o nome “Associação de
Pais e Amigos”, seu objetivo primeiro seria acolher as famílias. E assim
começaram a trabalhar, contando apenas com um ideal e muita boa vontade.
Obviamente, não tinham receita que possibilitasse arcar com despesas de
aluguel. A primeira sede foi uma salinha atrás do NUTRAC, na rua Boquim,
conseguida através da amiga Maria do Carmo Nascimento Alves, que na ocasião era
primeira-dama do Estado. Finalmente instalados, e com o concurso de algumas
conhecidas, começaram o trabalho de divulgação.
Maria Lygia deu diversas
entrevistas em rádio, televisão e jornais, informando às mães que tivessem
filhos deficientes auditivos que a APADA estava à disposição para prestar
informações, dar sugestões ou até mesmo para que pudessem desabafar, dividir
algum problema que estivessem enfrentando, etc.. Com o objetivo de angariar
fundos, começaram a vender o material reciclável que recolhiam em casas de
pessoas amigas. O produto dessa venda era aplicado no conserto de aparelhos
para surdez e na compra de pilhas. As pessoas foram aparecendo, e a propaganda
boca a boca ajudou a associação a ir crescendo.
Atualmente, a APADA conta com
mais de mil nomes em seu cadastro. Extrapolando as fronteiras do estado,
alcança cidades alagoanas (Arapiraca, Penedo, Colégio) e baianas (Paripiranga,
Rio Real, Jandaíra). Dentro de suas possibilidades, continua atendendo,
acolhendo e orientando a todos que à sua porta batem.
Uma das principais preocupações
da entidade é trabalhar para que seus alunos estejam preparados para o mercado
de trabalho, fazendo com que venham a se sentir realizados. Além do ensino de
LIBRAS (Língua brasileira de sinais), e das turmas em diversos níveis de
escolaridade, os alunos contam também com aulas de educação física, capoeira,
corte e costura, pintura e introdução à informática, dispondo ainda de toda a
aparelhagem necessária para o seu bem-estar.
A APADA já conseguiu bem mais do
que tinha inicialmente planejado. Por seu intermédio mais de 30 deficientes
auditivos estão hoje trabalhando em empresas como: G Barbosa, Bom Preço,
C&A, Fabise, TV Sergipe e Jornal da Cidade. Certamente, sua maior
recompensa está estampada no sorriso de cada um de seus ex-alunos". (http:// www.apada-se.org.br/ index.htm).
Postagem original na página do Facebook, em 16 de Fevereiro de 2012.
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