segunda-feira, 18 de junho de 2012

Maria Lygia Maynard Garcez Silva e a APADA

Histórico da APADA (Maria Lygia)

"De sua fundação, no dia 21 de junho de 1991, até a data em que a APADA foi reconhecida como empresa de utilidade pública estadual e municipal, dois anos se passaram.
O seu surgimento ocorreu da empatia de Maria Lygia Maynard G Silva, que ao levar sua filha aos diversos especialistas e terapeutas exigidos por sua deficiência, deparava-se com várias mães menos favorecidas, sem recursos ou orientações e, conseqüentemente, com um sofrimento bem maior que o seu.
Desta forma, logo que se aposentou, tratou de juntar algumas daquelas mães que encontrava nas clínicas e consultórios e começou a conversar sobre a idéia de fundar uma associação, através da qual muitas pessoas seriam ajudadas.
Como sugere o nome “Associação de Pais e Amigos”, seu objetivo primeiro seria acolher as famílias. E assim começaram a trabalhar, contando apenas com um ideal e muita boa vontade. Obviamente, não tinham receita que possibilitasse arcar com despesas de aluguel. A primeira sede foi uma salinha atrás do NUTRAC, na rua Boquim, conseguida através da amiga Maria do Carmo Nascimento Alves, que na ocasião era primeira-dama do Estado. Finalmente instalados, e com o concurso de algumas conhecidas, começaram o trabalho de divulgação.
Maria Lygia deu diversas entrevistas em rádio, televisão e jornais, informando às mães que tivessem filhos deficientes auditivos que a APADA estava à disposição para prestar informações, dar sugestões ou até mesmo para que pudessem desabafar, dividir algum problema que estivessem enfrentando, etc.. Com o objetivo de angariar fundos, começaram a vender o material reciclável que recolhiam em casas de pessoas amigas. O produto dessa venda era aplicado no conserto de aparelhos para surdez e na compra de pilhas. As pessoas foram aparecendo, e a propaganda boca a boca ajudou a associação a ir crescendo.
Atualmente, a APADA conta com mais de mil nomes em seu cadastro. Extrapolando as fronteiras do estado, alcança cidades alagoanas (Arapiraca, Penedo, Colégio) e baianas (Paripiranga, Rio Real, Jandaíra). Dentro de suas possibilidades, continua atendendo, acolhendo e orientando a todos que à sua porta batem.
Uma das principais preocupações da entidade é trabalhar para que seus alunos estejam preparados para o mercado de trabalho, fazendo com que venham a se sentir realizados. Além do ensino de LIBRAS (Língua brasileira de sinais), e das turmas em diversos níveis de escolaridade, os alunos contam também com aulas de educação física, capoeira, corte e costura, pintura e introdução à informática, dispondo ainda de toda a aparelhagem necessária para o seu bem-estar.
A APADA já conseguiu bem mais do que tinha inicialmente planejado. Por seu intermédio mais de 30 deficientes auditivos estão hoje trabalhando em empresas como: G Barbosa, Bom Preço, C&A, Fabise, TV Sergipe e Jornal da Cidade. Certamente, sua maior recompensa está estampada no sorriso de cada um de seus ex-alunos". (http://www.apada-se.org.br/index.htm).

Postagem original na página do Facebook, em 16 de Fevereiro de 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário