terça-feira, 15 de abril de 2014

A história do homem-peixe

 Zé Peixe, o prático.

Xilogravura de Zé Peixe.
Foto: Divulgação.
Reproduzida do site: casa.abril.com.br

Xilogravura de Zé Peixe, de Elias Santos,
Foto: Divulgação.
Reproduzida do site: casa.abril.com.br

Molde do perfil de Zé Peixe.
Foto: Divulgação.
Reproduzida do site: casa.abril.com.br

A escultura de concreto em tamanho natural,
batizada de "O Prático", faz parte do acervo
permanente do museu.
Foto: Divulgação.
Reproduzida do site: casa.abril.com.br

Publicado originalmente por Casa Abril, em 27 de Dezembro de 2013.

A história do homem-peixe

Mostra no Museu da Gente Sergipana conta a história do Zé Peixe, o José Martins Ribeiro Nunes.

Texto Letícia de Almeida Alves | Fotos Divulgação.

A mostra Zé Peixe – Além das Águas, realizada pelo Instituto Banese no Museu da Gente Sergipana, relembra os feitos desse nadador excepcional e inclui uma exposição com poemas de Araripe Coutinho, xilogravuras e croquis de Elias Santos.

Figura lendária em Aracaju, José Martins Ribeiro Nunes (1927-2012) dispensava o uso de barco para exercer sua atividade de prático – aquele que orienta as manobras dos navios no porto. Ia a nado pelo rio Sergipe e, assim, virou Zé Peixe, cuja vida é contada numa bela exposição.

O impulso e a tomada de fôlego, necessários para rasgar as águas, ficaram eternizados na escultura de concreto assinada pelo artista Elias Santos, posicionada no jardim frontal do Museu da Gente Sergipana, instituição dedicada à cultura e ao modo de vida desse povo. “É uma imagem interessante, já que o prédio fica voltado para as margens do rio Sergipe”, explica Ezio Déda, diretor do museu e superintendente do Instituto Banese.

Zé Peixe – que recebeu diversos prêmios por seus feitos, entre eles a Medalha Mérito Tamandaré, da Marinha – foi retratado na estátua e também em desenhos e xilogravuras exatamente como era visto diariamente: com os pés descalços e vestindo um calção de banho. “Ele era um homem humilde, mas com capacidades extraordinárias”, afirma Marcelo Rangel, diretor de projetos do Instituto Banese.

Foto e texto reproduzidos do site: casa.abril.com.br

Postagem originária da página do Facebook/Minha Terra é SERGIPE, de 15 de abril de 2014.

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