Memórias de Sergipe
Publicado pelo Jornal da Cidade.Net, em 1 de outubro de
2012.
Sergipe comemora o centenário de nascimento do ex-governador
José Rollemberg Leite.
José Rollemberg Leite nasceu a 19 de setembro de 1912, em
Riachuelo, Sergipe. Seus pais: Sílvio César Leite e Lourença Rollemberg Leite.
Tem doze irmãos: seis do primeiro consórcio de seu pai, e seis do segundo. Sua
infância foi vivida em Riachuelo até os dez anos e, depois, em Aracaju.
O sr. Sílvio César Leite era médico e passou sua vida,
exercendo a Medicina em Riachuelo. Era o irmão mais velho do Dr. Augusto Leite
e, por vezes, os dois juntavam seus conhecimentos no modesto hospital de
Riachuelo, numa sala de operação de poucos recursos. De seu pai, José
Rollemberg assimilou bem a simplicidade, o amor à família e o espírito de ter
uma grande preocupação para não ser prejudicial a quem quer que fosse.
O menino José Rollemberg tinha gosto das coisas da fazenda e
ajudava seu pai na administração. A fazenda era situada numa região de muito
movimento por causa da Usina Central. Nossa propriedade era exatamente vizinha
e os proprietários da Central eram meus tios. Naquela época, era a principal
usina de Sergipe.
Logo foi para os bancos escolares. A fazenda ficou para os
fins de semana e os períodos de férias. O primário foi iniciado em Riachuelo.
Depois passou a freqüentar o Colégio Salesiano em Aracaju, e daí foi estudar
fora do Estado. Terminei o primário em Salvador, num colégio de jesuítas, o
Antônio Vieira, onde fiz todo o curso secundário.
Do primeiro tempo de escola, alguns professores deixaram
marcas na vida de José Rollemberg. Quando estudava aqui em Aracaju, no
Salesiano, o padre Selva. Posteriormente, foi o bispo em Mato Grosso. Era um
italiano que fez uma grande reforma no Colégio Salesiano. Por ter estudado com
padres jesuítas, teve o privilégio de receber uma educação com muito rigor e
conhecimentos. Tive magníficos professores e dou graças a Deus por ter sido
educado no Colégio Antônio Vieira.
Na época, havia poucos colégios em Aracaju, e muitas famílias
mandavam seus filhos estudarem em Salvador. O Colégio Antônio Vieira tinha uma
quantidade grande e o Colégio Maristas outra quantidade. José Rollemberg lembra
os nomes de colegas de estudos do seu tempo em Salvador.
Augusto Franco e seus irmãos. Os Francos da Usina Central,
Sílvio Franco, Antônio Franco. Da minha família eu, Gonçalo e Leite Neto. Havia
outros, mas já desapareceram. Lourival Baptista foi, também, meu contemporâneo
no Antônio Vieira.
Estudando fora, longe de casa, quando a saudade apertava,
não esquecia de escrever cartas. Infelizmente, perdi minha mãe logo cedo. Eu só
tinha oito anos quando ela faleceu. Mas eu tinha uma convivência muito grande
com meu pai e meus avós maternos. Eu considerava minha avó materna como uma
segunda mãe, pois ela era dedicadíssima e era uma pessoa excepcional. Tive uma
boa convivência com a segunda família que o meu pai constituiu. Com a minha
madrasta, com o tempo, tivemos uma convivência muito boa, tendo ela falecido há
pouco tempo. Eu me correspondia muito com o meu pai através de cartas.
No ano de 1929, trocou a cidade de Salvador por Ouro Preto,
Minas Gerais. Fez o curso superior em seis anos e, no ano de 1935, saiu como
engenheiro de minas e civil. Em Ouro Preto, foi contemporâneo de Fernando
Porto. Ele se formou dois anos antes de mim. Fomos companheiros de casa,
morávamos juntos.
O avô materno de José Rollemberg, Gonçalo de Faro
Rollemberg, foi chefe político em Sergipe. A política só se manifestou no tempo
de faculdade, quando José fez política estudantil.
Comecei a me interessar por coisas políticas, participando
do diretório acadêmico, quando cheguei a ser presidente. Isso entre 1932 e
1934. Não havia, propriamente, luta política. Naquela época, era uma luta mais
estudantil, interna, envolvendo a vida da escola.
Quando se formou, retornou a Sergipe disposto a enfrentar o
seu primeiro emprego de engenheiro.
Encontrei meus irmãos Leite Neto e Gonçalo numa luta
política interna, fazendo oposição ao governo. Meu pai achou prudente que eu
não ficasse aqui e fosse para o Sul. Fui trabalhar a convite de um colega em
Ouro Preto na implantação da indústria de alumínio. Passei lá um ano e poucos
meses. Foi um tempo muito significativo em minha vida. Foi muito proveitoso
para mim, profissionalmente, e não sei se não foi um erro ter voltado tão cedo
para casa.
Atraído pela família, deixou Minas e foi trabalhar na
indústria de óleos vegetais do tio Antônio Franco. Em pouco tempo, ingressou no
magistério sergipano e na construção civil. Naquele tempo, havia, após o curso
ginasial, os cursos complementares. Havia os cursos de Engenharia, Direito e
Medicina. Fui convidado para lecionar Física no curso de Engenharia.
Gostou de ensinar. Era um professor contratado pelo Estado.
Quando surgiu a primeira oportunidade de um concurso para ser professor
catedrático, inscreveu-se. Foi aberto o concurso para a cadeira de Ciências
Físicas e Naturais do Atheneu. Fiz e passei. Na ocasião, estabeleceu-se uma
polêmica muito grande, se o governador me nomeava ou não. A não ser a prova escrita
e a prova de laboratório, as demais eram públicas. Prova de defesa de tese,
aula prática e prova oral. Havia um fluxo grande de pessoas que iam assistir,
inclusive, o governador de Sergipe, Eronildes de Carvalho, o qual, como
opositor da minha família, não podia perder e se fez presente. Fez uma
guerrinha de nervos, mas, dentro do prazo, fez a nomeação. O governador era tão
radical que demitiu meus irmãos no dia em que eu cheguei formado em Aracaju. O
meu irmão Gonçalo era procurador da prefeitura, e Leite Neto era o diretor da
penitenciária.
Depois de conseguir a vaga de professor catedrático do
Atheneu, entusiasmado com o magistério, José Rollemberg Leite foi ensinar em
todos os colégios que existiam na cidade. Naquele tempo tinha o Colégio Nossa
Senhora de Lourdes, o Colégio Salesiano, o Tobias Barreto e o Atheneu. Eu
lecionava nos quatro.
Sempre foi um professor querido dos seus alunos. Sempre
levei a sério. Nunca faltava aula e me dedicava aos alunos. Com a chegada do
ensino superior em Sergipe, com as escolas isoladas, José Rollemberg estava em
sala de aula dando sua contribuição, continuando o magistério, exercido como
sacerdócio na Universidade Federal de Sergipe.
No magistério sergipano, José Rollemberg Leite ensinou a
várias gerações. Muitos foram seus alunos. De vez em quando, recebia uma
carinhosa saudação. Ex-alunos que cumprimentam o mestre, agradecidos pelo saber
recebido. Um gesto de admiração, que parece consistir em uma mistura de
surpresa, de prazer e de aplauso, como disse Charles Darwin.
Foi professor de Matemática e Física nos colégios Salesiano,
Tobias Barreto e Nossa Senhora de Lourdes em 1937/1941. Professor de Ciências,
Física e Matemática do Colégio Estadual de Sergipe. De Matemática e de
Administração Escolar da Faculdade de Ciências de Filosofia. Professor de
Física Industrial de Administração de Obras da Escola de Serviço Social de
Sergipe. Professor de Estatística Geral do Instituto de Matemática da
Universidade Federal de Sergipe. Professor de Estrutura e Funcionamento do
Ensino do Primeiro e Segundo Graus e de Princípios e Métodos de Administração
Escolar da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Sergipe.
Uma grande satisfação do professor José Leite: Acompanhar a
vida dos ex-alunos. Três dos meus ex-alunos foram governadores do Estado;
outros foram senadores, deputados, no comércio, na função pública.
José Rollemberg fala sobre sua entrada na vida pública.
Estava completamente fora de política quando houve a mudança da situação em
Sergipe. Saiu o governador Eronildes e entrou o capitão Mílton Azevedo,
representando a corrente do general Maynard. Para minha surpresa, ele chegou
num dia e, no dia seguinte, eu recebi um chamado. Nunca tinha ido ao Palácio.
Ele não me conhecia e também não o conhecia. Disse-me que, por referência,
achava que eu deveria ser o diretor de Educação. Naquele tempo, chamava-se
diretor da Instrução. Aleguei que era apenas um professor. Ele ponderou que eu
poderia me adaptar e aceitei.
Foi no ano de 1941 que entrei na administração pública. Era
o diretor da Instrução e era, ao mesmo tempo, diretor da Escola Normal, com o
gabinete na Escola Normal Rui Barbosa. Isso foi em julho. Em dezembro, Mílton
Azevedo me chamou e disse: “Estou precisando que você assuma a Diretoria de
Obras do Estado”. Respondi-lhe que estávamos em festas e que era melhor deixar
passar esse período. No dia 2 de janeiro de 1942, fui até o Departamento de
Obras que acumulava Obras e Estradas e assumi, sem solenidade, e passei a
trabalhar como diretor da Educação e diretor de Obras. Saiu Mílton Azevedo e
chegou Maynard. Ele não alterou minha situação, reuniu os auxiliares do Mílton
e disse que aguardássemos nos cargos uma solução definitiva. No dia seguinte,
chamou-me e pediu que permanecesse como estava. Tenho muito orgulho de ter
servido tanto no governo de Mílton como no de Maynard. Quando Maynard deixou o
governo, eu fui trabalhar no Senai. Quem instalou o Senai fui eu.
José Rollemberg Leite recebeu a comunicação do presidente em
exercício do PSD, Dr. Gervásio Prata, anunciando seu nome para concorrer ao
governo do Estado numa coligação do PSD com o PR. Aceitou e foi disputar o
cargo, fazendo frente a Luiz Garcia da UDN.
Foi uma eleição muito disputada. Nessa eleição, o General
Maynard também foi candidato a senador. Ele, como membro do Tribunal de
Segurança Nacional, havia condenado Luís Carlos Prestes. A essa altura, Prestes
estava anistiado e veio a Sergipe, contra Maynard e contra mim
conseqüentemente, e fez um dos maiores comícios de Sergipe na Praça Fausto Cardoso.
Contou a versão dele sobre o fato que o levou à condenação, o que provocou,
oito dias depois, a resposta de Maynard. Foi um comício espetacular. Agitou
muito a opinião pública. Por outro lado, o apoio dos comunistas a Luiz Garcia
movimentou a ala católica que passou a apoiar ostensivamente o meu nome,
através da Liga Eleitoral Católica. Movimentou a opinião pública, na ocasião,
mas desapareceu logo depois. Não se firmou como corrente política.
Sobre a leitura de um manifesto da Igreja a favor de sua candidatura
feita em latim durante a missa do domingo em Laranjeiras pelo vigário da
cidade. O padre de Laranjeiras leu o comunicado do bispo em latim. O padre era
udenista.
José Rollemberg tem uma opinião sobre os homens públicos.
Havia muito respeito entre os homens públicos antigamente. Divergiam
politicamente, mas, pessoalmente, se respeitavam muito. De modo que nunca houve
rompimento de relações. Por exemplo, o Dr. Leandro Maciel, que tradicionalmente
era adversário de Leite Neto e nosso, mantinha boas relações tanto com Leite
Neto como conosco.
Falando sobre a primeira campanha, ele disse: era uma
campanha difícil, pois, naquele tempo, os meios de comunicação eram poucos.
Lembro-me que a margem do São Francisco tinha de ser visitada de canoa. O
interior de Sergipe era visitado de jeep ou a cavalo. Hoje as campanhas
políticas são feitas com facilidade. A pessoa sai de manhã e volta para dormir
em casa. Antigamente, nós passávamos dias e dias no interior. Nosso primeiro
comício foi na cidade de Gararu, marcando o início da campanha. Foi numa feira.
Nunca tinha feito comício. Lembro-me do Dr. Marcos Ferreira que nos
acompanhava, fazendo o discurso e o sujeito vendendo feijão diante dele,
tranqüilamente. Fiquei decepcionado. Era em cima de qualquer banco.
Aprendeu a habilidade política com o irmão Leite Neto. Ele
era muito hábil, mas eu não o sou. Ele não brigava. Quando encontrava
dificuldades, procurava contorná-las. Não sei se sou muito diplomata. Mas
aprendi muita coisa com ele. Ele era um bom político. Um bom irmão, bom pai de
família.
Do ano de 1947 a 1951, José Rollemberg Leite, eleito pelo
povo, governou Sergipe, dando prioridade à educação. Em seu governo, foi
construído o atual prédio do Atheneu. O prédio do Atheneu, que funcionava onde
hoje é a Secretaria de Educação, estava insuficiente para as necessidades
escolares. Já no governo do Maynard, havia uma preocupação de se fazer um outro
prédio. Eu era diretor de Obras do Maynard e estava por dentro do problema.
Inclusive, como diretor de Obras, eu era responsável pela elaboração dos
projetos. Nessa ocasião, foi feito o projeto do Colégio Estadual de Sergipe.
Fui ao Rio de Janeiro, contratei um arquiteto, mas o Maynard
não pôde fazer a obra. Quando fui para o governo, pedi ao Departamento de Obras
o projeto, e este não existia mais. Como eu tinha guardado em casa uma cópia.
Foi um projeto que previa ampliações. Eu fiz a parte inicial, dois pavilhões.
Arnaldo Garcez fez o auditório, e Lourival Baptista fez outro pavilhão.
Do tempo de Maynard, José Rollemberg Leite marcou sua
passagem como diretor de Obras, abrindo muitas estradas pelo interior
sergipano. Prosseguiu o trabalho em seu próprio governo. Mas, foi no campo da
educação que deixou a grande marca.
Só em colaboração com o Ministério da Educação, nós fizemos
cerca de duzentos e cinqüenta Escolas Rurais no interior. Eram escolas que
tinham a sala de aula, uma área coberta para recreio e a residência da
professora no mesmo pavilhão. Dedicamo-nos muito a essa parte porque, como
diretor de Educação, eu ficava horrorizado com a situação em que as escolas
funcionavam no interior, em casas precárias, adaptadas para o ensino.
Foi no governo José Leite que surgiu o ensino superior em
Sergipe. Fizemos a Escola de Química e de Economia. Quando saímos do governo,
já existiam quatro escolas superiores no Estado. A escola de Filosofia, Dom
Luciano nos procurou e ajudou com recursos financeiros. Para a Faculdade de
Direito, o governo deu o prédio.
Quando assumiu o governo, encontrou Aracaju sem água e sem
luz. A luz era racionada. Cada dia, uma zona da cidade tinha energia e água
faltava, pois as bombas dependiam de energia. Primeiro, resolvemos o problema
de água e, com a luz, montamos uma nova usina que funcionou até vir a CHESF.
Isso levou o dinheiro que tínhamos para investirmos e sobrou pouca coisa para
as construções sobre as quais falamos.
Foi para o governo pela segunda vez, por indicação
presidencial e aprovação, sem contestação da Assembléia Legislativa. Petrônio
Portela foi encarregado pelo presidente da República para fazer uma sondagem
nos Estados. Quando chegou aqui, encontrou uma divergência tremenda. O grupo de
Lourival estava, naquela ocasião, rompido com o grupo Franco e com o grupo
Sobral. Eu, como presidente da ARENA, servi de algodão, arrumando as coisas
para Petrônio Portela. Esses grupos indicaram onze nomes, e Petrônio levou a
lista.
Antes de ir, Petrônio Portela disse que daria resposta
através do presidente do partido. De modo que esta sala vivia cheia de pessoas
interessadas na resposta, entendeu? Até que um dia, fui chamado ao telefone
pelo Raimundo Diniz, um ex-aluno meu e que continuava me chamando de professor.
Ele era deputado e me disse que tudo estava resolvido. Daí eu perguntei quem
era. Ele respondeu: ‘Está falando’. Entendi que era ele, pois era amicíssimo de
Petrônio e dei os parabéns. Nisso, entrou o Godofredo Diniz a quem o Raimundo
já tinha comunicado e me disse que o candidato escolhido era eu. Eu precisava
testar isso. Petrônio, quando eu fui senador, brincava muito comigo e me
chamava de “Silêncio Profícuo”, pois dizia ele que ficavam os políticos de
Sergipe conversando e eu escutando. Petrônio, ao telefone, pilheriou comigo com
o negócio de “Silêncio Profícuo”, convocou-me para Brasília e não disse para
ninguém. Só quem estava sabendo em Sergipe era Godofredo e eu. Quando ele
tornou público minha indicação, o pessoal então ficou sabendo que não era
nenhum dos onze.
No seu segundo governo, construiu a atual Estação Rodoviária
de Aracaju, o Palácio da Justiça, abriu muitas estradas, agora com asfalto e,
na educação, o seu primeiro ano de administração foi dedicado à recuperação da
rede física do ensino. Aliás, foi apenas dos prédios públicos. Passou um ano
recuperando apenas o que estava danificado.
Falando sobre João Alves, ele diz: não fui um grande
padrinho para ele. Ele é que foi um grande auxiliar. Eu conhecia pouco João
Alves. Conhecia bem o pai dele que foi meu companheiro quando eu trabalhava no
Departamento de Obras Públicas. Ele ali trabalhava e se revelou uma pessoa
muito capaz, o velho João Alves. Depois o perdemos de vista. O João Alves Filho
era construtor. Eu apreciei muito uma exposição que ele fez num curso da ADESG
sobre problemas de Aracaju e eu fiquei com aquilo. Quando houve oportunidade,
encontrei-me com ele numa obra em que ele acabara de construir: a Maternidade
do Dr. Hugo Gurgel. Fiz o convite para ir em minha casa. Ele apareceu aqui,
aceitou a prefeitura, se dedicou e foi o sucesso que todos nós sabemos.
Convidei João Alves Filho para ser meu auxiliar no governo no cargo de prefeito
da capital. Ele tomou gosto pela política depois.
Sua rotina é a seguinte: Acordo às cinco horas. Dou uma hora
de caminhada por aqui mesmo. Vou à fazenda duas vezes por semana. É aqui perto.
Uma em Socorro, e a outra em Laranjeiras. Não tenho o mesmo gosto que tinha
antes. Vou sempre à missa, pois sou católico, graças a Deus. As coisas
marcantes da vida são coisas de família mesmo e, na vida de estudante, dois
momentos: a entrada e a saída da escola. Dos cargos públicos, a gente não tem
saudades. Dos títulos, o que marcou mais foi o de professor. Tenho a grande
satisfação de ter servido a uma série de cargos públicos.
Assim é José Rollemberg Leite, uma das mais dedicadas
figuras da história política de Sergipe. Senador em 1965 e 1971; governador de
1937 a 1951 e em 1975; e Secretário de Transportes Obras e Energia de 1984 a
1988. Participou de diversos colegiados: Conselheiro do Conselho de
Administração da Escola Técnica Federal de Sergipe; Conselheiro do Conselho
Rodoviário de Sergipe; Conselheiro do Conselho de Educação do Estado de
Sergipe; Conselheiro do Conselho Superior da Universidade Federal de Sergipe e
Conselheiro do Conselho de Administração da Cohab, Deso, Prodese e Hospitase no
quadriênio 1988 - 1991.
Foi condecorado pela Ordem do Mérito Aeronáutico e chegou a
fazer publicações como “A Natureza da Luz”, “Agro-indústria do Açúcar no
Nordeste”, “Xisto Pirobetuminoso”, “Siderurgia no Brasil” e “O Brasil e a
Energia Nuclear”.
No dia 15 de julho de 1939, casou com D. Maria de Lourdes
Silveira Leite. Do casal, dois filhos: Libório Silveira Leite e Eduardo
Silveira Leite.
Foto e texto reproduzidos do site: jornaldacidade.net/osmario-leitura
Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, em 27 de fevereiro de 2013.
Os filhos dele são Alberto Silveira Leite e Eduardo Silveira Leite. Esse tal de Libório não exite.
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