Maria Lígia Madureira Pina.
Maria Lígia vive em função das palavras. Formada em História
e Geografia lecionou em diversos colégios da Capital, como Atheneu Sergipense,
Instituto Rui Barbosa e Colégio de Aplicação. Já exerceu várias funções no
magistério onde inovou todo o trabalho criando peças de teatro, palavras
cruzadas e charadas como formas de transmissão de conhecimento quando tudo isso
se fazia longe das escolas. Aposentada, ela hoje dedica parte de sua existência
à literatura e à Academia Literária de Vida, fundada em 20 de dezembro de 1992.
A poesia e a arte sempre estiveram presentes na sua vida:
encenou no Teatro Atheneu a peça “O Ponto Ômega” de sua autoria. Escreveu ainda
“O Viajante do Tempo”, “Os Caminhos da Filosofia”, ”Patrícios x Plebeus”, “A
Reportagem Espacial”, além de outros, que encenava na própria sala de aula em
parceria com os alunos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe.
Os temas ela ia adaptando ao currículo de cada curso.
Publicou os livros de poesias “Flagrando a Vida” e depois
”Satélite Espião, observa a Vida no Planeta Azul”. Como historiadora, possui
trabalhos como “Tudo isso é Brasil” e “História do Brasil (da Colônia à
revolução de 1930)” ainda inéditos. Lígia Pina também se destacou na área de
pesquisa. É autora do livro “A Mulher na História” – quando registra mulheres
pioneiras, que lutaram para ocupar um lugar de destaque na sociedade, dando luz
principalmente, às grandes mulheres sergipanas. A partir daí, esses vultos
femininos passaram a servir de tema em teses de mestrado e doutorado nas
universidades sergipanas. Este trabalho foi bem recebido e comentado no
Circuito Literário Nacional e nas Universidades da Califórnia e Utah, nos
Estados Unidos. Em 2008 lançou o livro “A Relíquia, Contos e Crônicas”.
É membro da Academia Sergipana de Letras, cadeira 27, cujo
patrono é o educador Manuel Luis de Azevedo; membro do Instituto Histórico e
Geográfico de Sergipe e da Associação de Imprensa de Sergipe. Foi homenageada
pelo Sindicato dos Professores da Rede Particular de Ensino com o título de
Educador do Ano; pelo Rotary Club recebeu a Medalha do Mérito Cultural à Mulher
Sergipana. Do Colégio de Aplicação por serviços prestados à Educação; pela
Universidade Tiradentes-UNIT, como professora fundadora. Tem placa do Museu de
Arte e História Rosa Faria; entrevistada pelo Programa Memória da TV Aperipê;
recebeu Medalha do Mérito Cultural Silvio Romero da Academia Sergipana de
Letras; Troféu Mulher-Participação da Assembléia Legislativa do Estado; Prêmio
EDUCAR/SE; homenageada pela Prefeitura Municipal com a Medalha do Mérito
Cultural Inácio Joaquim Barbosa e a Universidade Federal de Sergipe-UFS com o
título de Professor Emérito. Em 2005 foi a eleita através pesquisa de opinião,
na sexta edição do projeto/Sesc “Mulheres do Século XX”. Em 2009 foi
homenageada pela Secretaria de Educação do Estado no Projeto Mulher Séc. XX. Em
2011 recebeu a Medalha do Mérito Jornalístico “Monsenhor Fernandes da Silveira”
da Associação Sergipana de Imprensa; e o Troféu O Capital, do Jornal do mesmo
nome.
Foto e texto reproduzidos do blog:
academialiterariadevida.blogspot
Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, de 14 de agosto de 2014.
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