sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Maria Lígia Madureira Pina


Maria Lígia Madureira Pina.

Maria Lígia vive em função das palavras. Formada em História e Geografia lecionou em diversos colégios da Capital, como Atheneu Sergipense, Instituto Rui Barbosa e Colégio de Aplicação. Já exerceu várias funções no magistério onde inovou todo o trabalho criando peças de teatro, palavras cruzadas e charadas como formas de transmissão de conhecimento quando tudo isso se fazia longe das escolas. Aposentada, ela hoje dedica parte de sua existência à literatura e à Academia Literária de Vida, fundada em 20 de dezembro de 1992.

A poesia e a arte sempre estiveram presentes na sua vida: encenou no Teatro Atheneu a peça “O Ponto Ômega” de sua autoria. Escreveu ainda “O Viajante do Tempo”, “Os Caminhos da Filosofia”, ”Patrícios x Plebeus”, “A Reportagem Espacial”, além de outros, que encenava na própria sala de aula em parceria com os alunos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe. Os temas ela ia adaptando ao currículo de cada curso.

Publicou os livros de poesias “Flagrando a Vida” e depois ”Satélite Espião, observa a Vida no Planeta Azul”. Como historiadora, possui trabalhos como “Tudo isso é Brasil” e “História do Brasil (da Colônia à revolução de 1930)” ainda inéditos. Lígia Pina também se destacou na área de pesquisa. É autora do livro “A Mulher na História” – quando registra mulheres pioneiras, que lutaram para ocupar um lugar de destaque na sociedade, dando luz principalmente, às grandes mulheres sergipanas. A partir daí, esses vultos femininos passaram a servir de tema em teses de mestrado e doutorado nas universidades sergipanas. Este trabalho foi bem recebido e comentado no Circuito Literário Nacional e nas Universidades da Califórnia e Utah, nos Estados Unidos. Em 2008 lançou o livro “A Relíquia, Contos e Crônicas”.

É membro da Academia Sergipana de Letras, cadeira 27, cujo patrono é o educador Manuel Luis de Azevedo; membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e da Associação de Imprensa de Sergipe. Foi homenageada pelo Sindicato dos Professores da Rede Particular de Ensino com o título de Educador do Ano; pelo Rotary Club recebeu a Medalha do Mérito Cultural à Mulher Sergipana. Do Colégio de Aplicação por serviços prestados à Educação; pela Universidade Tiradentes-UNIT, como professora fundadora. Tem placa do Museu de Arte e História Rosa Faria; entrevistada pelo Programa Memória da TV Aperipê; recebeu Medalha do Mérito Cultural Silvio Romero da Academia Sergipana de Letras; Troféu Mulher-Participação da Assembléia Legislativa do Estado; Prêmio EDUCAR/SE; homenageada pela Prefeitura Municipal com a Medalha do Mérito Cultural Inácio Joaquim Barbosa e a Universidade Federal de Sergipe-UFS com o título de Professor Emérito. Em 2005 foi a eleita através pesquisa de opinião, na sexta edição do projeto/Sesc “Mulheres do Século XX”. Em 2009 foi homenageada pela Secretaria de Educação do Estado no Projeto Mulher Séc. XX. Em 2011 recebeu a Medalha do Mérito Jornalístico “Monsenhor Fernandes da Silveira” da Associação Sergipana de Imprensa; e o Troféu O Capital, do Jornal do mesmo nome.

Foto e texto reproduzidos do blog: academialiterariadevida.blogspot

Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, de 14 de agosto de 2014.

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