Publicado originalmente no Facebook/Francisco de Assis
Oliveira da Cruz.
Lá se foi mais uma semana mês de agosto 2014.
Por: Francisco de Assis Oliveira da Cruz.
Mais do que um dia atrás do outro, uma semana e mais outra.
Humanoides misturados com homens andam pela metrópole sempre apta com o
programa em dia em seu sistema operacional. Amanhece alguns partem para
trabalhar, outros vão à escola e outros e outros fazem coisas diferentes
conforme seus programas. Um dia faz sol, no outro chove, ou venta ou faz calor
ou faz frio. Estes programas naturais nós não temos controle, somos controlados,
ou corremos para abrigos, ou nos adaptamos e submetemos as intempéries.
Gerações passadas, do meio e gerações mais novas se trombam nas esquinas da
vida. Não há guarda de trânsito para nos controlar. Somos controlados na
maioria. Há quem ande só, há quem anda teclando ou mesmo ouvindo e ou falando
sem haver um ser humano ao seu lado, mas há no outro lado extensão do ar, do
éter com o mesmo sentido cibernético conectado.
Misturados nesta loucura de notícias que nos chegam
escritas, faladas, a nova vida. Começo da semana misturado à conturbada vida da
cidade, faculdade, idade, dificuldade, facilidade, recebo uma mensagem: Aquele
menino que conheci em ensaios do conjunto OS COMETAS em Estância e que havia se
apresentado no Show Alegre Manhã de Domingo no comando de Fernando Silva, ainda
na Rádio Esperança de Estância, cidade do interior de Sergipe. A plateia o
aplaudiu e muito. Deveria ter na ocasião onze anos ou mais, mas lá estava
despontando no cenário artístico sergipano, revelado ali naquele momento. Pedro
Rogério Cardoso, que ficou carinhosamente conhecido como ROGÉRIO CARDOSO. Vês
ou outra ele ia aos ensaios do conjunto Os Cometas, na Rua de Aquidabã.
Conhecia sua mãe e pai onde moravam à antiga Rua do Cravo. Certo dia me
solicitou um violão. Olhei para ele e disse está certo. Falei com meu pai,
Pedro Advíncula e trouxemos de Aracaju um Violão mão agradeceu desapareceu. Uma
semana após me aparece pedindo um cordoamento completo, pois o primeiro já
tinha ido embora.
Bom o tempo passa, e Rogério Cardoso acompanhou o conjunto
depois foi para o Unidos em Ritmos sempre com gênero de musica jovem. Certo
dia, entretanto viajando de Rio de Janeiro- Aracaju e Aracaju Rio de Janeiro,
no Aeroporto Santa Maria, Tinha visto seu ônibus com o nome de sua banda e lembrei-me
daquele guri que havia trilhado o caminho da música com sucesso. Mas o procurei
e não o achei. Na escala em Salvador, fui falar com o comandante da aeronave
que o conhecia. Ao retornar ao assento notei que o Rogério estava no mesmo voo,
e começamos a conversar e ainda em terra o mesmo pediu a comissária de bordo
para fazer uma homenagem a um amigo era eu, Senti-me lisonjeado, mas ao mesmo
um pouco responsável por ter impulsionado o mesmo a enveredar ao caminho
musical.
Sempre que ia a Aracaju, recebia recados de minhas filhas
que Rogério queria me ver, mas como sempre houve desencontro, pois meu tempo
era curto no estado, pois ia para Estância e Aracaju e em pouco tempo estava
aqui no Rio.
O tempo passa, o vejo no Face. Tempos depois soube de sua
enfermidade e que era grave. Em resumo. Você se foi esta semana juntamente com
uma série de perdas como o Robin Williams, Eduardo Campos, ROGÉRIO CARDOSO e
outro sergipano Pedro Valadares. Somente pessoas importantes, e lá estava você
amigo, que agora não está mais entre nós. Mas tenho plena certeza que está
encantando a todos na dimensão em que se encontra, agora sem mais sofrimento e
sim alegria. DESCANSE EM PAZ. A vossa família o meu respeito. Lembre-se que ele
se foi, mas sua obra eternizará em nosso Estado, em nosso país.
Foto e texto reproduzidos do Facebook/Francisco de Assis
Oliveira da Cruz.
Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, 17 de agosto de 2014.
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