A Orla do Pôr do Sol, fotografada por Arthur Leite.
Deve ter sido este cenário paradisíaco o que inspirou o
ex-prefeito Edvaldo Nogueira a construí-la. O que está faltando é um bom
programa de incentivo público à inclusão dos “nativos” na exploração do lazer e
da oferta gastronômica, naquele equipamento.
Quando vi o cais, pensei que seria formado um coletivo
reunindo os pescadores locais com seus barcos, para oferecer passeios aos
turistas. E que ali seria um bom lugar para comer peixe assado ao ar livre,
celebrando a sustentabilidade na atividade turística. Mas depois constatei que
a mesma empresa que explora Catamarãns em outros locais já se instalara ali,
igualzinho ao que acontece em qualquer litoral, arrebanhando bandos de turistas
com seus freezers entupidos de Coca-Cola.
Por que será tão difícil entender que uma atração turística
como aquela precisa se lastrear no ambiente típico local? Construímos tudo
aquilo só para vender hamburgers e refrigerantes? Sejamos criativos. A foto de
Artur Leite nos revela uma paisagem especial e como fazer dela uma atração
economicamente viável (e sustentável) é a tarefa que se apresenta aos nossos
gestores.
Amaral Cavalcante - dez/2013.
Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, de 29 de dezembro de 2013.
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