Fotos: Marcelo Freitas.
Do G1 SE - 09/05/2014.
Ex-moradora de rua repete ato de amor e festeja o Dia das
Mães
Marta esperou três anos pela adoção de uma menina.
Também adotada, ela diz que a vida gira em torno da filha.
Antes de tirar a filha adotiva do abrigo com apenas 7 meses
de idade, a ex-moradora de rua que hoje é professora universitária, Marta
Batista, selou um pacto de amor com a risonha Marina Batista e agora celebra o
Dia das Mães.
“Na sua nova casa tem passarinho, peixes e três cachorros, e
um dos nossos lemas é que tudo pode faltar, menos o amor”, disse. Com a nova
aliança a pequenina deixou pra trás uma história vivida com 42 crianças iguais
a ela e passou a ganhar o colo definitivo de uma mãe que também foi adotada e
vai comemorar neste domingo (11) o primeiro Dia das Mães da sua vida.
“Com ela, o sentido de tudo mudou. As coisas não se voltam
mais para mim ou meu marido, mas para a melhor decisão na vida de Marina”,
desabafa Marta uma das sensações em ser mãe.
Marta esperou por esse sentimento durante três anos, tempo
que a justiça autorizou a adoção. “Lembro que estava em uma reunião de trabalho
quando o telefone tocou. Ali mesmo eu senti que daria certo”, lembra.
‘Marina Bela’ como é chamada na escola pelos coleguinhas
carrega uma história pequena, porem, assim como a mãe, de superação. “É uma
criança leve. Brincalhona e apaixona por dança. Para ganhar um beijo dela basta
olhar. É fácil ser mãe de Marina, para ela tudo tá bom”, descreve.
Passado.
Marta foi moradora de rua durante a infância, época também
que presenciou a morte da mãe. Ela foi encontrada por um garoto de 17 anos que
hoje é o seu pai adotivo, o Miguel José de Souza Filho.
Cresceu em um abrigo até completar o ensino médio e alguns
cursos técnicos. Além de ter concluído a faculdade de Serviço Social e
Psicologia e um Mestrado.
Foto e texto reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe
Postagem originária da página do Facebook/Minha Terra é SERGIPE, de 9 de maio de 2014.
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