sexta-feira, 18 de abril de 2014

Lygia Prudente - Ex-aluna do Atheneu Sergipense



Publicado originalmente na página do Facebook/Ex-colegas do Atheneu Sergipense.

Isso é Atheneu  Sergipense # Personalidade de Hoje. 
Ex-Aluna Lygia Prudente.

Nascida em Aracaju, em 04 de agosto de 1952, Lygia Menezes Prudente, a quarta filha de Maria Lúcia Tereza de Menezes Prudente e Carlos Souza Prudente, meus pais biológicos. Por motivos de saúde de minha mãe, fui levada, ainda recém-nascida, por uma sua irmã, Maria de Lourdes Menezes Oliveira e seu esposo, Luciano Fontes Oliveira, até que ela estivesse recuperada. Eles não tinham filhos, até então, e com eles eu fui ficando. Depois de três anos da minha chegada, o casal teve 3 filhos, homens. Criada como filha, efetivamente, somente aos 12 anos tomei conhecimento da minha verdadeira história. Mudou porque eu avoquei para mim mais uma mãe e um pai e 7 irmãos, mas continuei morando com os meus pais adotivos, meus “tios”, à Rua Lagarto, 1664, no Bairro São José e era a única filha ( mulher) do casal, por eles muito querida. Aos 17 anos, perdi a minha “mãe” Maria de Lourdes. Nessa época eu já estudava no Atheneu, onde entrei em 1968 até 1971, quando conclui o curso Clássico, me submetendo ao Vestibular da Universidade Federal de Sergipe - UFS, aprovada para o curso de Pedagogia, concluído em julho de 1976. Sempre desejei ser professora e me realizei como tal. No Atheneu passei a minha adolescência, fase marcante na minha vida pessoal e profissional. Quando da conclusão do ginásio, senti o maior orgulho quando fui escolhida, dentre tantos, para ser a oradora na “formatura”. Tive oportunidade de ter excelentes professores, citá-los é um risco porque posso esquecer de alguém, mas ressalto a minha admiração pela Professora Maria Augusta Lobão com quem aprendi a gostar de História. Sofri para gostar de Matemática e Professor Antônio Freitas quebrou esse tabu. Professora Conceição Ouro estimulou o meu prazer pela escrita reforçando sempre com palavras incentivadoras. Professora Rosália Bispo despertou em mim o gosto pela Língua Francesa. E assim, tantos outros. Aprendi a respeitar a metodologia dos Professores Franklin, de Inglês e Poderoso, de Literatura, no Curso Clássico. O convívio com os colegas era maravilhoso e, dessa época, cito Núbia Matos, Nadir Santos, Nadja, Regimary, Carlos Alberto Menezes, Eduardo Cabral, Gervásio, Osmário e muitos outros. Lembro bem da vigilância de D. Valdice e de Manezinho, dos quais escapávamos sempre que podíamos. Um outro fato marcante dessa minha história escolar, foi a comemoração do Centenário do Atheneu, tendo sido escolhida para representar a minha turma como candidata à Rainha do Centenário, junto com outras tantas meninas. Esta lembrança é caracterizada por sentimentos antagônicos: de alegria pela contribuição que pude dar à minha turma porque consegui chegar à fase final do concurso e de tristeza porque eu e Armando Maynard rompemos, por cerca de 15 dias, um namoro já maduro, considerando que ele se posicionou contrário à minha participação, não entendendo o meu compromisso com meus colegas, reconciliado logo depois e estamos casados há 41 anos, quando passei a ser Lygia Prudente Maynard Vieira. Por conta disso, não fiquei com fotos do desfile para não avocar esse lado negativo sempre que víssemos as fotos. Hoje, tudo passado, procuro fotos que por acaso, tenham o registro da minha participação. Muitas e muitas histórias vão surgindo à medida que escrevo, mas, como já fui prolixa demais, quero reafirmar o meu orgulho em ser uma ex-aluna do Colégio Estadual Atheneu Sergipense, instituição que formou uma juventude cujo futuro demonstrou em que bases sólidas foi formalmente educada.

Foto e texto reproduzidos de postagem feita por Wagner Aragão Souza,
na página do Facebook/Ex-colegas do Atheneu Sergipense.

Postagem originária da página do Facebook/Minha Terra é SERGIPE.

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