Foto: Marcos Rodrigues/ASN.
Medalha do Mérito Cultural Tobias Barreto (09 de Julho de
2009).
A terra da Clemilda.
Só pelos números que ajudam a descrever sua trajetória,
Clemilda Ferreira da Silva, uma das homenageadas com a medalha do Mérito
Cultural Tobias Barreto, já seria uma lenda em qualquer lugar: aos 72 anos, a
alagoana gravou mais de 40 discos, apresenta um programa de rádio e outro de TV
há mais de 35 anos e soma mais de 45 anos de carreira. No entanto, foi depois
que uma canção sua começou a estourar em Sergipe que a forrozeira decidiu se
estabelecer no estado.
“Eu morava no Rio de Janeiro, onde tinha muitos amigos,
estúdios, produtores, tudo. Mas para o artista nordestino, o Nordeste sempre
será o Nordeste. Posso viajar o mundo todo, mas meu lugar sempre será Sergipe.
Tanto que me contaram que, quando alguém ouve falar de Aracaju lá pras bandas
do sul, costumam até dizer ‘é a terra da Clemilda’”, conta.
A irreverente cantora também exaltou a homenagem que recebeu
do Governo de Sergipe. “Não tenho palavras para agradecer este reconhecimento.
O que posso dizer é que Sergipe é a minha casa. Foi onde me abriram as portas.
Costumo dizer que só saio daqui se for direto para o cemitério”, graceja. Ainda
para Clemilda, o estado passa por um grande momento cultural. “A cultura está
sendo muito bem valorizada pelo Governo do Estado. Vejo muitos artistas que
andaram abandonados sendo lembrados, chamados para tocar. O Forró Caju é um
exemplo desse esforço. Se eu não toco em um, acho que eu morro. Espero que tudo
continue sempre assim”.
Foto e texto reproduzidos do site: agencia.se.gov.br
Postagem originária da página do Facebook/Minha Terra é SERGIPE, de 19 de abril de 2014.
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