domingo, 20 de abril de 2014

A terra da Clemilda

Foto: Marcos Rodrigues/ASN.

Medalha do Mérito Cultural Tobias Barreto (09 de Julho de 2009).

A terra da Clemilda.

Só pelos números que ajudam a descrever sua trajetória, Clemilda Ferreira da Silva, uma das homenageadas com a medalha do Mérito Cultural Tobias Barreto, já seria uma lenda em qualquer lugar: aos 72 anos, a alagoana gravou mais de 40 discos, apresenta um programa de rádio e outro de TV há mais de 35 anos e soma mais de 45 anos de carreira. No entanto, foi depois que uma canção sua começou a estourar em Sergipe que a forrozeira decidiu se estabelecer no estado.

“Eu morava no Rio de Janeiro, onde tinha muitos amigos, estúdios, produtores, tudo. Mas para o artista nordestino, o Nordeste sempre será o Nordeste. Posso viajar o mundo todo, mas meu lugar sempre será Sergipe. Tanto que me contaram que, quando alguém ouve falar de Aracaju lá pras bandas do sul, costumam até dizer ‘é a terra da Clemilda’”, conta.

A irreverente cantora também exaltou a homenagem que recebeu do Governo de Sergipe. “Não tenho palavras para agradecer este reconhecimento. O que posso dizer é que Sergipe é a minha casa. Foi onde me abriram as portas. Costumo dizer que só saio daqui se for direto para o cemitério”, graceja. Ainda para Clemilda, o estado passa por um grande momento cultural. “A cultura está sendo muito bem valorizada pelo Governo do Estado. Vejo muitos artistas que andaram abandonados sendo lembrados, chamados para tocar. O Forró Caju é um exemplo desse esforço. Se eu não toco em um, acho que eu morro. Espero que tudo continue sempre assim”.

Foto e texto reproduzidos do site: agencia.se.gov.br

Postagem originária da página do Facebook/Minha Terra é SERGIPE, de 19 de abril de 2014.

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