Fotos: Arquivo Amaral Cavalcante.
Publicado originalmente no Facebook/Sílvia Menezes Leroy.
"Conto 67 anos e os meus demônios estão exaustos."
"Amaral Cavalcante, quem quiser conhecê-lo um pouco vai
ter que ler muito, tudo o que escreve, e talvez ainda seja pouco… Essa alma
irrequieta não cabe em etiquetas. Um Amaral combativo pode revelar-se, o tempo
de uma leitura, num texto conciso e percutante. Mas logo vem outro,
confidencial, em tom menor, e é outro Amaral que ali está, sem fantasia. Há o
Amaral provocador, o menino ferido, o crítico inteligente, o homem que não se
ilude e nem por isso desiste de lutar, que se nutre da infância e do amor à
vida, vive no presente e aposta num futuro que sabe incerto. Há o poeta que
sabe traduzir o seu amor por homens, bichos e compoteiras coloniais, que se dá
por inteiro em cada frase. Há o escritor que deseja ser lido e amado, mas tem
um medo visceral de ser levado a sério. Um anti-herói comovido, macunaímico,
profundamente sincero no seu modo de contar no mundo, é o meu amigo
Amaral". (Sílvia Menezes Leroy).
Texto reproduzido do Facebook/Sílvia Menezes Leroy.
Postagem originário da página do Facebook/GrupoMTéSERGIPE, de 16 de agosto de 2015.
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