Joubert brilha estrela!
Uma coisa imediatamente visível na exposição “AracaJoubert”,
promovida na Sociedade Semear com curadoria de Mario Brito e Ézeo Déda para
homenagear o artista sergipano Joubert Morais, foi o sorriso eufórico de
gratidão estampado na feição dos seus amigos. Rostos conhecidos e amados, uma
multidão de gente feliz por ver, finalmente sacralizado e justamente
reconhecido, o mais fiel artista de certa geração de sergipanos. Daquela que
contraverteu a mesmice provinciana e cuidou, desde os anos 1970, de prover Aracaju
de belos sonhos.
O sonho da absoluta igualdade, dos sagrados direitos
individuais, do predomínio da beleza sobre a feiura da ignorância, a vida pela
arte, a ate pela vida, e a apreensão do seu tempo como um derivativo de ser, e
estar vivo.
Joubert é o completo artista dessa geração, porque entendeu
tudo isto.
Mario Brito e Ézeo Déda sacaram que Sergipe devia essa
homenagem a Joubert - e que bom que foi agora - quando o artista, pleno de si,
pode nos brindar cantando suas canções, mostrando sua vigorosa pintura que
sempre expande caminhos para a nossa arte plástica e se veste, e vive, e pulsa
com o coração tomado pelo alumbramento de ser um amado artista que vem
influenciando gerações. Ele aparelhou o seu dia a dia numa casa/oficina de arte
que nunca dorme, para nos revelar mais da vida, mais de si e de nós, em música,
pintura, escultura, teatro e performance. Vida dedicada.
Estamos todos felizes e justificados.
Comprove o que eu digo visitando a “AracaJoubert”, ali na
Villa Cristina.
Amaral Cavalcante. 21/03/2013
Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, em 22 de março de 2013.
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