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Cláudia Nên Traz História na Xilogravura
Com o dom de fazer arte e a curiosidade de conhecer o processo
de produção das ilustrações da literatura de cordel, a artista plástica Cláudia
Nen deu os seus primeiros passos rumo à xilogravura. Desenhar era o que ela
fazia. Talhar madeira foi o que ela aprendeu a fazer. E com a prática vieram as
gravuras que conquistaram não só o gosto do público, como espaço em publicações
e exposições.
Apaixonada desde pequena pelo desenho, a itabaianense não
abriu mão do que gostava de fazer e dedicou seu tempo à arte. Dando vida a
aspectos interioranos e às lembranças das histórias que ela ouvia da avó quando
era criança, Cláudia Nen ilustra cordéis e dá vida a personagens que, até
então, só poderiam ser visualizados no imaginário de cada leitor.
“Quando olhei para o cordel, vi que era a minha cara”,
revela a artista. Com relação à xilogravura, Cláudia destaca que ela é
importante para que as pessoas não esqueçam as suas origens. Sobre seus
trabalhos com a xilogravura, a artista já deixou seus traços marcantes em obras
dos cordelistas Chiquinho do Além Mar e João Firmino.
“Quando conheci a xilogravura tomei um novo sentido como
artista. Hoje faço trabalhos com isso e com esculturas que trabalham o contexto
da literatura de cordel. Além disso, gosto de ampliar meus horizontes através
da utilização de vários tipos de materiais”, destaca Nen.
Sempre aberta a novos projetos, a artista conta que já foi
convidada até para ilustrar skates. Ela declara ainda que gosta de fazer
trabalhos com tela, serigrafia e que suas obras podem ser encontradas no Centro
de Arte e Cultura J. Inácio, localizado na Orla de Atalaia.
Formada em Artes Plásticas pela Universidade Federal da
Paraíba (UFPB), Cláudia já participou de um prêmio importante da Casa Museu do
Objeto Brasileiro, e já fez parte de diversas exposições do Estado e de outras
localidades.
Questionada sobre suas inspirações, Nen revela que uma delas
é o artista J. Borges e, conta que tem vontade de visitar o ateliê dele, em
Pernambuco. Já sobre a expansão do seu trabalho, ela afirma que suas obras
nascem em Aracaju, mas que tem vontade de levar seus trabalhos para outros
lugares. E é com esses desejo de ampliar cada vez mais os seus horizontes, que
Cláudia Nen dedica seu tempo apenas à arte, da qual vive e desperta o seu
prazer.
Fotos e texto do site: infonet.com.br
Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, em 18 de março de 2013.
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