sábado, 23 de março de 2013

Cláudia Nên Traz História na Xilogravura




Portal Infonet - Aracaju 158 Anos

Cláudia Nên Traz História na Xilogravura

Com o dom de fazer arte e a curiosidade de conhecer o processo de produção das ilustrações da literatura de cordel, a artista plástica Cláudia Nen deu os seus primeiros passos rumo à xilogravura. Desenhar era o que ela fazia. Talhar madeira foi o que ela aprendeu a fazer. E com a prática vieram as gravuras que conquistaram não só o gosto do público, como espaço em publicações e exposições.

Apaixonada desde pequena pelo desenho, a itabaianense não abriu mão do que gostava de fazer e dedicou seu tempo à arte. Dando vida a aspectos interioranos e às lembranças das histórias que ela ouvia da avó quando era criança, Cláudia Nen ilustra cordéis e dá vida a personagens que, até então, só poderiam ser visualizados no imaginário de cada leitor.

“Quando olhei para o cordel, vi que era a minha cara”, revela a artista. Com relação à xilogravura, Cláudia destaca que ela é importante para que as pessoas não esqueçam as suas origens. Sobre seus trabalhos com a xilogravura, a artista já deixou seus traços marcantes em obras dos cordelistas Chiquinho do Além Mar e João Firmino.

“Quando conheci a xilogravura tomei um novo sentido como artista. Hoje faço trabalhos com isso e com esculturas que trabalham o contexto da literatura de cordel. Além disso, gosto de ampliar meus horizontes através da utilização de vários tipos de materiais”, destaca Nen.

Sempre aberta a novos projetos, a artista conta que já foi convidada até para ilustrar skates. Ela declara ainda que gosta de fazer trabalhos com tela, serigrafia e que suas obras podem ser encontradas no Centro de Arte e Cultura J. Inácio, localizado na Orla de Atalaia.

Formada em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Cláudia já participou de um prêmio importante da Casa Museu do Objeto Brasileiro, e já fez parte de diversas exposições do Estado e de outras localidades.

Questionada sobre suas inspirações, Nen revela que uma delas é o artista J. Borges e, conta que tem vontade de visitar o ateliê dele, em Pernambuco. Já sobre a expansão do seu trabalho, ela afirma que suas obras nascem em Aracaju, mas que tem vontade de levar seus trabalhos para outros lugares. E é com esses desejo de ampliar cada vez mais os seus horizontes, que Cláudia Nen dedica seu tempo apenas à arte, da qual vive e desperta o seu prazer.

Fotos e texto do site: infonet.com.br

Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, em 18 de março de 2013.

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