Engenho Pedras no Município de Maruim/SE.
O Poderio econômico do Engenho das Pedras, a partir das suas
construções
O Engenho Pedras é o cenário ideal para uma análise do
processo evolutivo da cultura canavieira em Sergipe.
Segundo, Orlando Vieira Dantas em “Vidas Patriarcal de
Sergipe” as cidades do Vale do Cotinguiba, entre elas Maruim, possuía 317
(trezentos e dezessete) engenhos, dentre eles, o Engenho Pedras que além da
plantação da cana-de-açúcar, apresenta também a cultura da mandioca e do
algodão. É um engenho de grande produção e trabalha com novas técnicas
agrícolas.
Segundo a arquiteta Kátia Afonso, esse edifício vem se
mostrando como uma arte de expressão maior. Não existiu um estilo unificado da
arquitetura. Essa arquitetura mostra o poderio econômico que ela teve, sem
falar do social, onde cada obra mostra o status de cada família, mostra quem é
o soberano, fazendo com que criasse um imaginário ao redor das pessoas que ali
morava. Cada engenho tinha sua popularidade, sofria influência portuguesa e
francesa, sendo assim eles estariam em um intercâmbio com as novas tendências europeias.
Este prédio é a expressão máxima do cotinguiba. Essa
construção foi uma cópia do Palácio do Governo construído no final do século
XIX por Paulo Vieira de Melo Castro, uma construção que tinha uma mistura de
estilo, tendo como base o neoclássico.
Fonte: CHIANCA, Jarbas Alves. Engenho Pedras: o poderio
econômico do engenho das pedras, a partir das suas construções.
Foto e texto reproduzidos do blogbocanotrombone.blogspot
Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, em 14 de março de 2013.
+ Engenho das Pedras, no Blog SERGIPE EM FOTOS.
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