quarta-feira, 14 de agosto de 2013

João Pires Wynne [1905-1974]


João Pires Wynne [1905-1974] - Biografia

Descendente de uma autoridade consular, João Pires Wynne nasceu em Riachuelo, Sergipe, a 5 de setembro de 1905, filho de Etelvino Pires de Almeida e de D. Dulce Wynne de Almeida. Estudou, inicialmente, em Riachuelo concluindo o ensino secundário no Colégio Tobias Barreto, em Aracaju. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia. Participou intensamente da vida cultural sergipana, assinando a ata de fundação da Academia Sergipana de Letras, em 1º de julho de 1929, ocupando a cadeira cujo patrono é o poeta João Pereira Barreto.
Sempre militou no jornalismo e em entidades culturais de Sergipe e envolvendo-se com a política e a administração pública. Pires Wynne atuou, na imprensa bandeirante e na fluminense, como comentarista político e critico literário. Grandes nomes da época, como João Ribeiro, Jackson de Figueiredo, Múcio Leão, Afonso Schmidt, Carlos Chiachio, Joaquim Ribeiro, Berilo Neves, Agripino Grieco e muitos outros, despertaram-se para seus escritos, louvando-os. Jackson de Figueiredo afirmou que “Pires Wynne possui o dom da simpatia e a eloquencia intelectual que é coisa bem diversa de simples eloquencia de palavras”. (FIGUEIREDO, J. Orelha. In: WYNNE, P. J. História de Sergipe, 1. Rio de Janeiro: Editora Pongetti, s/d.)
Faleceu em Aracaju, Sergipe, a 7 de agosto de 1974.

Fonte: Nascimento, José Anderson.
Perfis Acadêmicos. Aracaju: Academia Sergipana de Letras, 2012.
Foto: Arquivo pessoal de Ana Lúcia Pereira.

Imagem e texto reproduzidos do blog: pedepapagaio.blogspot.com.br


Bibliografia de J. Pires Wynne

História de Sergipe.

No primeiro volume de “História de Sergipe”, Pires Wynne analisa a vida social, econômica e politica de Sergipe, desde suas origens coloniais até o turbulento ano de 1930, historiando e discutindo, inicialmente, as razões da conquista e da colonização da então capitania de Sergipe del-Rei e seus desdobramentos. Atém-se às lutas pela posse de seu território e às controvérsias e desencontros entre vizinhos, aos abusos dos governadores-gerais, dos vice-reis e dos capitães-mores, à Invasão Holandesa e às questões dos limites. Do regime imperial, avança para o republicano e explora os acontecimentos de 1889 até 1930, focalizando a implantação do novo regime, a política e a administração dos presidentes estaduais.

 

No segundo volume, analisa os acontecimentos posteriores a 1930, enfocando a politica e as realizações governamentais até 1972. É um livro de grande utilidade para aqueles que desejam conhecer as coisas e os homens de Sergipe, seus líderes, seus espíritos desenvoltos, às vezes, apaixonados, suas ideias, fatos e costumes de suas épocas.

Fotos: Marina Lícia

(Livros do acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe).

Postagem originária na página do Facebook/MTéSERGIPE, em 13 de agosto de 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário