Na foto: Costa Pinto (à direita) com o padre Luciano José Cabral Duarte
e o médico Antonio Garcia Filho, no início da década de 50
e o médico Antonio Garcia Filho, no início da década de 50
Centenário de Costa Pinto.
A Academia Sergipana de Medicina celebrará em 25 de setembro
o Centenário de Nascimento do médico Lucilo da Costa Pinto, em sessão solene
que ocorrerá no auditório da Somese às 20 horas.
Costa Pinto, como era mais conhecido, foi o primeiro médico
sergipano a exercer a urologia como especialidade única, sendo professor
pioneiro da Faculdade de Medicina de Sergipe. Ele é patrono da cadeira 26 da
Academia Sergipana de Medicina que é ocupada, desde a sua fundação, pelo
acadêmico Cleovansóstenes Pereira de Aguiar.
Quem foi Costa Pinto:
Costa Pinto nasceu em 23 de setembro de 1913, em Olinda/PE,
filho de Ricardo José da Costa Pinto e Alice Barreto da Costa Pinto.
Formou-se pela Faculdade de Medicina do Recife em 10 de
dezembro de 1938. Em 1939, transferiu-se para Aracaju, cidade que residiu por
toda a vida. Fez pós-graduação em cirurgia urológica em Buenos Aires (1946),
foi professor de ciências naturais no Atheneu Sergipense, no Colégio Tobias
Barreto e no Seminário Arquidiocesano.
Portador de uma didática excelente destacou-se como
professor da Faculdade de Filosofia e da disciplina de urologia na Faculdade de
Medicina de Sergipe. Atuou nos hospitais Cirurgia, do qual foi diretor do
Pronto Socorro e no Hospital Santa Isabel. Foi médico do Instituto do Açúcar e
do Álcool e manteve consultório particular.
Costa Pinto participou da vida pública sergipana como
Secretário municipal de saúde, deputado estadual, Presidente da Câmara
Municipal de Aracaju, chegando a disputar o cargo de prefeito de Aracaju, não
obtendo êxito.
Pensador cristão e militante da Ação Católica. Foi um dos
fundadores do Iate Clube de Aracaju em 1953 e presidente da Associação Atlética
de Sergipe. Publicou diversos trabalhos em revistas científicas notadamente na
Revista do Centro de Estudos do Hospital de Cirurgia, entre eles “Calculose e
Carcinoma Vesical”, “Próstata Gigante”, “Carcinoma Prostático” e “Um Caso de
Retenção Urinária”.
Um dos seus mais destacados trabalhos publicados, pelo
ineditismo, foi o que detectou ovos de Schistosoma mansoni em canais
seminíferos, caso nunca relatado na literatura médica. Publicou também diversos
artigos na imprensa leiga, especialmente no jornal “A Cruzada”, da Diocese de
Aracaju.
Faleceu em 1º de fevereiro de 1995, em Aracaju/SE, com 81
anos, sendo sepultado no Cemitério Santa Isabel, em Aracaju.
Foto: Costa Pinto (à direita) com o padre Luciano José
Cabral Duarte e o médico Antonio Garcia Filho, no início da década de 50.
Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, em 8 de setembro de 2013.
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