Foto: Secult/Divulgação.
Publicado originalmente no G1SE., em 26/11/2014.
Morre em Aracaju a cantora Clemilda Ferreira, ícone da
música nordestina.
Ela enfrentava complicações de um derrame cerebral e
pneumonia.
Com 50 anos de carreira, Clemilda cantou sucessos do forró.
Marina Fontenele e Joelma Gonçalves
Do G1 SE.
A cantora Clemilda Ferreira da Silva, de 78 anos, morreu na
madrugada desta quarta-feira (26) em um hospital particular de Aracaju. A
forrozeira enfrentava complicações de um segundo Acidente Vascular Cerebral
(AVC) sofrido em maio deste ano, desde então ela passou por vários hospitais,
inclusive por Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O estado de saúde se
complicou com a ocorrência de uma pneumonia. Ela tinha ainda histórico de
hipertensão e Parkinson.
O corpo vai ser velado na manhã desta quarta-feira (26) na
Osaf localizada na Rua Itaporanga, 436, no Centro de Aracaju. O enterro está
previsto para acontecer às 16h no Cemitério São João Batista que fica na
Avenida São João Batista, no bairro Ponto Novo, também na capital.
Apesar de alagoana, a forrozeira que é considerada 'Rainha
do Forró' se consagrou como um dos maiores ícones da música sergipana com 50
anos de carreira, gravação de 40 discos e seis CDs. Ela tem dois discos de ouro
e dois de platina.
Em 1985, Clemilda ficou conhecida nacionalmente após o
sucesso ‘Prenda o Tadeu’. Nesse mesmo ano ganhou o primeiro Disco de Ouro e em
1987, e o segundo prêmio veio com o LP ‘Forró Cheiroso’, mais conhecido como
‘Talco no Salão’.
Biografia:
Nascida em 1936 no interior de Alagoas, Clemilda foi para o
Rio de Janeiro aos 20 anos de idade e lá começou a frequentar programas de
rádio, o que despertou o interesse dela pela música. O timbre inconfundível
lembra a voz do nordestino nas cantorias populares.
Em 1965 a forrozeira conseguiu espaço para cantar em um
programa de rádio onde conheceu Gerson Filho, tocador de fole de oito baixos e
também alagoano, com quem se casou e teve dois filhos, que lhe deram cinco
netos. Clemilda fez shows por várias partes do país, mas ao ver em Sergipe o
sucesso do disco ‘Rodêro Novo’ ela acabou fixando moradia no estado.
Clemilda fez várias participações em discos do marido, mas
somente em 1967 lançou carreira solo e se consolidou como ícone da música
nordestina. Ela participou ainda de vários programas da Rede Globo como o
Cassino do Chacrinha e apresentou por mais de 35 anos o programa Forró no
Asfalto em uma rádio pública de Aracaju.
Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/se
Postagem originária da página do Facebook/Grupo MTéSERGIPE, de 26 de novembro de 2014.
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