Foto reproduzida pelo site: liberdadefm.com.br
Clemilda e o Diretor do curta,
"Morena dos Olhos Pretos", Isaac Dourado.
Foto: Divulgação.
Cineasta Isaac Dourado recorda convivência com a cantora
Clemilda.
Forrozeira morreu na madrugada desta quarta-feira (26).
Corpo será sepultado no Cemitério São João Batista em
Aracaju.
Do G1 SE.
O cineasta sergipano Isaac Dourado, idealizador do longa
metragem ‘Morena dos olhos pretos’, falou sobre o tempo de convivência com a
cantora Clemilda, que faleceu na madrugada desta quarta-feira (26), aos 78
anos, em decorrência de problemas no coração em pulmão.
“O nosso primeiro contato foi em outubro de 2011, quando
fomos apresentados pela a minha irmã e falei sobre a ideia inicial de fazer um
curta metragem, que acabou virando um longa devido a quantidade material
coletado”, recorda.
“ Foram anos de convivência e revelações sobre a sua vida,
seu casamento e o inicio da sua carreira. Tudo isso, com muita simplicidade
deixando a porta de sua casa sempre aberta para todos da equipe”.
O cineasta acompanhou e pesquisou a vida de Clemilda, que
segundo ele, era uma pessoa muito espontânea e nada apegada a fama. “ Ela não
guardava troféus, discos ou reportagens sobre a sua carreira.
Precisamos fazer um grande trabalho para reunir os materiais
necessários para fazer o longa”, lembra.
E nem a proposta de ser tema de um filme fez com que ela
mudasse o seu jeito simples. “Pedi várias vezes para mostrar o que estava
gravado para ela, mas a reposta era sempre a mesma: só não me mostre porque eu
não gosto disso, dizia Clemilda, com bom humor".
A expectativa de lançamento do filme que contra a trajetória
da forrozeira é que ele chegue às telas inicialmente através de festivais em
2015. “Clemilda é uma bandeira da cultura nordestina. Uma referência para todos
nós, assim como foi Luiz Gonzaga e outros. Ela levou o nome de Sergipe, mesmo
sendo alagoana e merece que todos conheçam o seu legado”, finalizou.
Texto reproduzido do site: g1.globo.com/se
Postagem originária da página do Facebook/Grupo MTéSERGIPE, de 27 de novembro de 2014.
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