Publicado originalmente na Linha do Tempo/Facebook/Ademar Queiroz.
A Praça Camerino, no Centro de Aracaju, recebeu a estátua do
homenageado, Francisco Camerino. Natural de Estância (SE), nasceu em 1841 e
morreu em 1866, aos 25 anos, na Guerra do Paraguai. Camerino era o voluntário
paisano, que desde a adolescência pensava em defender o Brasil. Estava na Bahia
quando eclodiu a guerra do Paraguai, levando-o a alistar-se e a participar do
conflito, morrendo vítima de ferimentos em batalha. Ficou na alma do povo
brasileiro, essencialmente romântica, o gesto heróico daquele voluntário que,
ferido gravemente e recusando tomar o clorofórmio, recita no momento extremo,
ao ter os seus braços amputados, estes singelos versos de sua autoria e que bem
definem a sua bravura e a sua indomável coragem:
"E ou morre o homem na lida.
feliz, coberto de glória;
ou surge o homem com vida,
mostrando em cada ferida
o hino de uma vitória."
Para a sua glória, era bastante que ele tivesse sido soldado
voluntário na campanha do Paraguai, mas é que acima do soldado cumpridor do seu
dever, ele era poeta e foi por causa da sua poesia que o seu nome ficou ligado
à História da Pátria.
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Ademar Queiroz.
Postagem originária da página do Facebook/GrupoMTéSERGIPE, de 01/10/2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário