Fotos: Alejandro Zambrana.
Livro "Aracaju Romântica que Vi e Vivi", é uma
declaração de amor à cidade
Murillo Melins - nostalgia das décadas de 40 e 50
Quem admira ou simplesmente quer conhecer um pouco mais
sobre a capital da qualidade de vida não pode deixar de ler ‘Aracaju Romântica
que Vi e Vivi'. O próprio título já revela do que se trata a obra: um relato de
um cidadão apaixonado pela cidade. O livro é uma verdadeira declaração de amor
a Aracaju e foi escrito pelo memorialista Murillo Melins.
O saudosista autor traz, em mais de 300 páginas de pura
nostalgia, um acervo de fotos históricas, locais e personagens importantes da
capital sergipana. Fatos que marcaram a sociedade nas décadas de 40 e 50 e se
tornaram história para quem vive na cidade são contados por Melins com muito
carinho. "Me apaixonei logo que cheguei, vi Aracaju crescer. Quando vim
morar aqui a cidade ainda era provinciana, onde todo mundo se conhecia, e foi
se desenvolvendo aos poucos", lembra.
A descrição das mais famosas praças e monumentos da capital
faz até os leitores mais desatentos se transportarem às primeiras décadas de
uma Aracaju recém-urbanizada. Quem viveu esse momento romântico da cidade
consegue sentir novamente os anos em que frequentavam o Cinema Vitória e os
bailes de carnaval no Cotinguiba. Quem não alcançou essa época, se vê tão
envolvido pela fiel descrição dos costumes e lugares, que fica até difícil
imaginar o mês de dezembro sem as Feirinhas de Natal que o autor menciona.
Um dos aspectos abordados é o centro comercial, ainda em
surgimento. NNO livro é detalhadamente descrito todo o percurso inicial do
comércio e da economia de Aracaju que, desde então, não parou de crescer. O
âmbito cultural também é narrado pelo autor, que faz uma relação dos principais
pontos de encontro da sociedade aracajuana, e as festividades mais populares
naquele período que, para Melins, foi a época de ouro. "Havia diversas
festas na cidade, nas praças, nos clubes, todas muito animadas e com calor
humano", conta.
O perfil da cidade traçado pelo livro retrata que, naquele
período, Aracaju já era um lugar onde a qualidade de vida se destacava.
Embora não esconda a saudade da capital pouco urbanizada de
antes, o autor declara seu carinho a todo momento. "Aracaju é uma cidade
que eu vivi intensamente, uma cidade romântica que tem muita história, e um
lugar bom de se viver. Eu amo Aracaju!", declarou.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
Postagem originária da página do Facebook/GrupoMTéSERGIPE, de 8 de maio de 2015.
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