Hoje, 02/10/2015 “ ELE “ o esposo de Gicélia, pai de Angela
Margarida , Angelo Torres e Anicélia Torres estaria completando 89 anos de
vida. Saudades, Saudades. Solicito que verifiquem estas 09 fotos (acervo da
família TORRES) e leiam este texto escrito por sua primogênita, professora
Angela Margarida Torres de Araujo>>>>> ODE AO TRIBUNO ANTONIO
TORRES JÚNIOR
A retórica é uma das mais belas artes. Floresceu nas terras
da antiga Hélade, berço dos destemidos helenos. Nasceu com o homem que,
valendo-se dessa faculdade a ele inerente e espontânea, utilizou-a a fim de
cumprir um propósito. Atravessou tempos, mares, períodos históricos,
continentes, e com o homem, chegou à contemporaneidade.
Um homem do século XX, nordestino do Estado de Sergipe,
nascia no pequeno município de Canhoba que, na linguagem dos índios significa
“folhas escondidas”, no dia 02 de outubro de 1926. Trouxe na sua alma, essa
herança grega, que conhecemos como oratória. Menino ainda, mostrou pendor
poético nos bancos escolares. Jovem, do peito derramavam-se as palavras numa
caudal que impressionava. Adulto, nos tribunais, nas lidas advocatícias, exibia
uma fluência convincente, impressionante. Enquanto parlamentar, igualmente
expandia os seus sentimentos na oralidade, gestados no seu coração inflamado e
entusiasta. O público apressava-se para ouvi-lo no plenário legislativo estadual
ou através da transmissão radiofônica. Era dono de um coração franco, sincero,
leal. Agora, esse homem público, “livre filho das várzeas” de Canhoba, jaz na
câmara silente do seu jazigo, após finar-se no dia 21 de dezembro de 1967. No
entanto, acreditamos, ainda discursa na memória coletiva da geração que o
conheceu.>>>>Isto é SERGIPE.Gil Ramalho).
Postagem originária da página do Facebook/GrupoMTéSERGIPE, de 2 de outubro de 2015.
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