Publicado originalmente no blog Cláudio Nunes, em
10/09/2015.
A inquietude de um jovem de 75 anos.
Homenagem ao amigo Luciano Barreto.
Por Cláudio Nunes.
Uma verdade: a velhice não está na idade e sim na cabeça da
pessoa. Têm jovens que não lutam, não tem a rebeldia para viver, não têm
coragem de enfrentar a vida. Jovens que preferem o comodismo que a inquietude
de querer mudar para melhor.
E tem gente que chega aos 75 anos com a inquietude de um
jovem. Mesmo tendo conquistado, através do trabalho suado, muita coisa na vida.
Porém, a rebeldia e a inquietude estão impregnadas em continuar lutando. Nem
que não seja para ele, mas para os que estão ao seu lado e até mesmo tentando
melhorar um sistema falido e carcomido.
Hoje o titular deste espaço presta uma homenagem a um
cidadão que conheceu há pouco mais de 10 anos, mas que pela simplicidade
tornou-se um amigo do dia a dia. O empresário Luciano Franco Barreto,
engenheiro civil que hoje completa 75 anos.
Engraçado como alguns formam a imagem dos outros “pelo ouvir
dizer”. Antes de conhecer Luciano Barreto alguns diziam que ele era um “trator”
conquistava o que queria e tinha um estilo prepotente. Quis o destino que o
titular deste espaço conhecesse Luciano em um lugar simples: um bar que era uma
palhoça na Avenida Melício Machado, há mais de 10 anos e era conhecido pelos
tira-gostos, entre eles os pasteis. Foi apresentado a Luciano pelo amigo Gilmar
Carvalho, numa manhã de sábado. De bermuda, comendo pastel, contando piadas,
não tinha nada do que o titular deste espaço “tinha ouvido dizer”.
De lá para cá, este jornalista pode perceber que Luciano
Barreto é um cidadão comum. Um empresário que consolidou uma empresa, a Celi,
em todo país. E este alicerce não foi através das obras públicas (que a empresa
faz também), mas pelo fidelidade com o mercado imobiliário. Celi hoje é
referência em pontualidade e compromisso de entrega dos edifícios na data
marcada.
Dois exemplos mostram o compromisso de Luciano Barreto com o
ser humano. No campo social, a criação do Instituto Luciano Barreto Júnior que
forma todos os anos centenas de jovens, preparando-os para o mercado de
trabalho. Participar de uma formatura do ILBJ é pura emoção. Que diga o eterno
governador Déda, que não perdia uma e sempre se emocionava. Aliás, foi numa
delas, que Déda fez o apelo histórico aos irmãos Amorim, presentes ao ato, para
aprovação do Proinveste pensando no futuro daquela juventude. O ILBJ não recebe
verba pública e é de responsabilidade da Celi.
Outro exemplo, no campo profissional foi a criação há oito
anos Associação Sergipana de Empresários de Obras Públicas e Privadas – ASEOPP,
da qual é presidente. A Celi está consolidada e as filhas e netos de Luciano já
tocam o “barco” muito bem. Porém, a ASEOPP tem 90% dos associados de pequenos e
médios empresários. E, pensando no fortalecimento do setor, Luciano colocou-se
na linha de frente. Não precisava participar de reuniões e seminários lutando
por melhorias para o setor. Não precisava participar de comissões no Senado, na
Câmara dos Deputados e em eventos em todo país. Não precisava ouvir desaforos
de ministros do TCU por defender obras com qualidade, preços justos e que as
fiscalizações sejam feitas realmente por quem conheçam o setor.
Luciano é assim. Jamais colocará o pijama da aposentadoria
ou ficará alheio ao que acontece, apenas viajando e desfrutando do que
conquistou. Aos 75 anos é inquieto e continuará assim por mais muitos anos.
É como alguém já disse: alguns já nascem velhos, outros
jamais envelhecem pela juventude das ideias e das lutas.
Texto reproduzido do site: infonet.com.br/claudionunes
-------------------------------------------------
Foto postada por MTéSERGIPE.
Crédito: site celi.com.br
Postagem originária da página do Facebook/GrupoMTéSERGIPE, de 10 de setembro de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário